2011-11-10 14:14:30

Familia, escola e cidade para construir a Paz


(10/11/2011) Família , escola, cidade: para D. Francisco Follo, observador permanente da Santa Sé junto da UNESCO são estas pequenas sociedades de onde partir para a construção da paz. Na sua intervenção no debate publico da conferencia geral daquela organização das Nações Unidas. D. Follo recorda o recente apelo do Papa á ecologia humana, como necessidade imperativa e deteve-se sobre a ligação existente entre educação e paz.
Paz que, recorda o diplomata, é um objectivo que se pode atingir partindo da família, escola e cidade, pequenas sociedades no interior das quais encontrar modelos ou docentes. De facto é na família, célula social original, constituída pelos pais e pelos filhos que o homem aprende a ser humano. Aprender a viver em família, é portanto uma prioridade.
Segunda sociedade é a escola, lugar não só de instrução, mas também de aprendizagem a comportar-se como seres sociais
A escola, adverte D. Follo viria a faltar á sua missão se propusesse apenas um ensinamento teórico esquecendo-se de favorecer a introdução de uma vida comum serena, necessária para o desenvolvimento de cada homem. Num mundo dividido profundamente, ameaçado por recontros violentos, a escola pode formar agentes de paz e promover uma cultura de dialogo aberta á autocrítica.
Desta maneira, prosseguiu D. Francisco Follo a escola pode além disso combater situações de grande desigualdade, exigir que os direitos humanos sejam respeitados em toda a parte e sobretudo pode educar para a compreensão daquilo que somos: uma única família humana!
Mas família e escola colocam-se no interior da cidade, entendida no seu significado original segundo a terminologia grega de cidade, vila, ou aldeia.
O nosso mundo, observa o expoente da Santa Sé, é cada vez mais urbanizado e a cidade tornou-se lugar de vida da maior parte dos nossos contemporâneos. Tornou-se, de maneira contraditória o lugar onde vivem e exprimem a cultura mais refinada e a pior violência, o lugar da riqueza e da pobreza esmagadora. Por isso é necessário empenhar-se para que a cidade, vila ou aldeia sejam verdadeiramente humanas. Por outras palavras, para que a comunidade de pessoas que as constituem esteja consciente da necessidade de fundar a própria existência sobre os princípios positivos que derivam das respectivas culturas e levem a uma cultura de paz que ponha de lado todo o tipo de violência.
Daqui a conclusão de D. Follo: a construção da paz através de três estrados - família, escola e cidade - pode levar a uma cultura de paz que pode influenciar, de uma maneira mais ampla, a coexistência harmoniosa das nações. Finalmente o apoio da Santa Sé á plataforma intersectorial para uma cultura de paz e não violência da UNESCO.








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