Visita ad Limina: a vez dos bispos angolanos

Cidade do Vaticano (RV) - A Visita ad limina, ou mais exatamente a Visita ad limina apostolorum (“visita aos túmulos dos Apóstolos”) é cumprida pelos bispos diocesanos e outros prelados da Igreja Católica a cada 5 anos. Além de se encontrarem com o papa, visitam os túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo e vários organismos da Cúria romana.

Na visita, os bispos apresentam relatórios sobre o estado pastoral das suas dioceses ou prelazias e ouvem a apreciação e os conselhos do papa sobre elas. Para facilitar a visita, os bispos são organizados de acordo com as comissões nacionais e regionais.

Neste momento, estão realizando sua visita quinquenal os bispos angolanos. Nesta segunda-feira, Bento XVI recebeu os Arcebispos de Huambo, Luanda e Lubango, com seus auxiliares. Sábado, recebe o grupo de 10 bispos, a quem profere seu discurso final.

Antes de deixar Angola, o Bispo de Cabinda e vice-presidente da Conferência Episcopal, Dom Filomeno Vieira Dias, declarou no encontro com Bento XVI seriam tratadas questões ligadas à vida da Igreja no país e o estado da nação angolana, com seus problemas e soluções do Governo. Em especial, constariam na pauta temas relacionados à saúde, educação, emigração, pobreza e evangelização.

O vice-presidente da Conferência, que engloba também São Tomé e Príncipe, CEAST, declarou que o encontro no Vaticano é fundamental para a análise dos problemas globais da própria Igreja, pois ela "não caminha sozinha e, por isso, esta relação entre os bispos e o Papa é importantíssima".

Dom Filomeno disse que depois da visita os bispos da CEAST vão a Portugal, onde permanecem oito dias no santuário de Fátima, para "um retiro espiritual de acolhimento e reflexão com Deus".

O Arcebispo de Luanda, Dom Damião Franklin, foi contatado por Rafael Belincanta, e lhe explicou o significado desta visita para o episcopado angolano. Ouça, acessando o link acima.
(CM/RB)