Arcebispo de Luanda: a língua portuguesa úne nossas Igrejas
Cidade do Vaticano
(RV) - A África está presente no Vaticano essa semana com os bispos angolanos,
que estão realizando sua visita quinquenal Ad Limina Apostolorum. Dom Damião Franklin
é o arcebispo de Luanda, que, em entrevista a Rafael Belincanta, aborda questões como
migração, refugiados e o fenômeno da xenofobia, infelizmente presente no país.
Pelo
menos doze mil e 710 refugiados de várias nacionalidades estão registrados em Angola.
De acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR),
11 mil e 900 pessoas são provenientes da República Democrática do Congo (RDC) e vivem
em Angola há mais de 30 anos. Os restantes são oriundos de Ruanda, Burundi, Costa
do Marfim, Somália, Eritreia, Chade e Iraque.
Quanto aos refugiados angolanos,
o ACNUR aponta que mais de 100 mil ainda estão no exterior, na condição de refugiados,
enquanto 500 mil outros regressaram ao país após o fim da guerra civil.
A
situação dos refugiados em Angola melhorou substancialmente com o fim do conflito
armado, pois a guerra foi um dos principais fatores que estimularam a mobilidade das
pessoas.
Dom Damião Franklin, nesta reportagem, ressalta também a questão
da língua portuguesa como fator de união entre dioceses e nações tão distantes. Para
ouvi-lo, acesse o link acima. (CM)