Catholic Relief Services reitera seu compromisso no Quênia
Nairóbi (RV) - "A Caritas observa as mais elevadas regras de segurança e continuará
trabalhando em Dadaab" – disse a responsável da Caritas na Somália para os trabalhos
em Dadaab, norte do Quênia, Susana Tkalec, membro da Catholic Relief Services (CRS).
No último dia 12, foram sequestradas duas agentes humanitárias da organização
internacional, Médicos Sem Fronteiras (MSF). As duas agentes foram sequestradas no
campo de Ido onde vive a maior comunidade de refugiados somalis do mundo, mais de
400 mil pessoas.
Segundo a polícia queniana, o responsável pelo sequestro é
um grupo de shabab, integralistas somalis que lutam contra o governo de transição
de Mogadíscio. Além das duas agentes de MSF, outras duas mulheres, uma turista francesa
e outra britânica, estão nas mãos dos sequestradores somalis. As turistas foram seqüestradas
no arquipélago de Lumu, uma das maiores localidades turísticas do Quênia, que se encontra
a poucos quilômetros da fronteira com a Somália.
A propósito das condições
de trabalho na área, a responsável da Caritas na Somália ressalta que garantir a segurança
de uma localidade a poucos quilômetros da fronteira com a Somália, onde vive um grande
número de refugiados, não é fácil. "Sublinho, porém, que muitos não observam as regras
de segurança" – disse ela.
"O sequestro das duas agentes humanitárias é um
fato dramático, mas isso não nos impede de continuar a nossa missão" – concluiu a
Tkalec. (MJ)