Cidade do Vaticano
(RV) – Em 12 de outubro de 1986, o padre italiano Renato Chiera fundava a Casa
do Menor, no Rio de Janeiro. Nestes anos, milhares de meninos e meninas de rua foram
salvos da violências e das drogas, receberam acompanhamento e estudo que transformaram
um presente de medo em um futuro de esperança.
Neste Dia de Nossa Senhora Aparecida,
a Casa do Menor está consolidada. O seu trabalho é o mesmo desde a fundação: proteger
crianças e adolescentes, vítimas de maus-tratos, de ameaças de morte, de envolvimento
com o tráfico de drogas ou prostituição e com muito esforço reinseri-los na sociedade.
Em
2010, durante sua última passagem por Roma, Padre Chiera esteve na Rádio Vaticano,
quando falou sobre o trabalho e os desafios enfrentados pela Casa do Menor do Rio.
"A
Casa do Menor trabalha com aquelas que ninguém quer: com os excluídos. Com meninos
que são considerados bandidos mas que eu digo que não são bandidos, são filhos não
amados do Brasil. Hoje, o grande problema é a violência juvenil, provocada pela falta
de amor, de presença da família, o grande grito é por presença. Os meninos são violentos
porque não são amados, porque não são filhos. Quando amados, eles mudam, se transformam,
o Evangelho transforma, isso podemos dizer às claras letras", disse Padre Chiera.
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