CONGRESSO NA POLÔNIA FAZ ATO DE CONSAGRAÇÃO DO MUNDO À DIVINA MISERICÓRDIA
Cracóvia, 05 out (RV) - Concluiu-se nesta quarta-feira em Cracóvia, na Polônia,
o II Congresso Mundial da Divina Misericórdia.
"Olhando a multidão de peregrinos
que freqüentam o Santuário da Divina Misericórdia em Lagiewniki – ressalta a mensagem
final do Congresso – nos damos conta de nos encontrarmos num lugar especial."
"Aqui
percebemos concretamente uma certa concentração dos episódios humanos mais difíceis,
de sofrimento, de tragédias pessoais e familiares. Aqui se concentra, num único olhar,
a invocação da Misericórdia de Deus e da esperança para o homem e para o mundo."
"Num
mundo agitado por um vertiginoso progresso científico e tecnológico e, ao mesmo tempo,
por uma profunda crise – prossegue a mensagem –, a nossa esperança é submetida a uma
grande provação."
"Hoje, desejamos confirmar a nossa fidelidade à proclamação
da Misericórdia de Deus entregue ao mundo através de Santa Faustina Kowalska, revelada
mediante o Beato João Paulo II e reiterada pelo Santo Padre Bento XVI."
O último
dia do Congresso foi aberto pelo Arcebispo emérito de Palermo – na Sicília, Sul da
Itália –, Cardeal Salvatore De Giorgi. O purpurado fez uma ampla panorâmica da doutrina
dos papas sobre a Divina Misericórdia, do Séc. V aos nossos dias.
O ponto central
do dia foi a missa presidida pelo Arcebispo de Viena, Cardeal Christoph Schönborn,
com a homilia da celebração conclusiva feita pelo Arcebispo de Częstochowa, Dom Stanislaw
Nowak.
Ao término da liturgia foi pronunciado o Ato de consagração do mundo
à Divina Misericórdia. Em seguida, teve lugar a cerimônia de envio dos mensageiros
da Divina Misericórdia e foi dada aos participantes do Congresso uma simbólica "luz
da misericórdia".
Por sua vez, em seu discurso conclusivo, o Arcebispo de Cracóvia
e ex-Secretário particular de João Paulo II, Cardeal Stanislaw Dziwisz, disse que
"a Divina misericórdia é necessária onde quer que falte o respeito pela vida e a dignidade
do homem, onde é negado o valor da existência humana". (RL)