2011-10-02 13:00:37

Uma maior consciência da Igreja traz consigo renovada consciência da relação vital com Cristo, sem o qual não daremos fruto: Bento XVI, no Angelus, comentando o Evangelho do dia


(2/10/2011) A relação vital com Cristo, na Igreja, para dar os frutos que Deus justamente se espera de nós – foi sublinhada pelo Papa neste domingo ao meio-dia, na Praça de São Pedro, por ocasião da recitação do Angelus. Bento XVI comentava o Evangelho do dia, a parábola dos vinhateiros homicidas, que recusam e eliminam o Filho do proprietário. Mas a pedra rejeitada pelos construtores, tornou-se a pedra angular.
“Deus – observou o Papa - entrega-se a si mesmo nas nossas mãos, aceita tornar-se insondável mistério de debilidade e manifesta a sua omnipotência na fidelidade a um projeto de amor, que porém, no final, prevê também a punição para os malvados. Solidamente ancorados, na fé, à pedra angular que é Cristo, permaneçamos n’Ele como o ramo que não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Somente n’Ele, por Ele e com Ele se edifica a Igreja, povo da nova Aliança”.

A este propósito, o Papa citou uma reflexão do Papa Paulo VI : “O primeiro fruto de uma maior consciência da Igreja sobre si mesma é a renovada descoberta da sua relação vital com Cristo. Coisa bem conhecida, mas fundamental, indispensável, nunca suficientemente conhecida, meditada, celebrada”.

Imediatamente antes das Ave-Marias, Bento XVI recordou que a 2 de Outubro a Igreja recorda os “Anjos da guarda”, “ministros (disse) da solicitude divina por cada homem”. “Do início até à hora da morte, a vida humana está circundada pela sua incessante proteção” – assegurou o Papa, que mencionou também “Nossa Senhora do Rosário, que neste primeiro domingo de Outubro, no santuário italiano de Pompeia como também no mundo inteiro, acolhe a súplica que lhe é dirigida para que o mal seja derrotado e se revele em plenitude a bondade de Deus”.

Depois do Angelus, Bento XVI recordou ainda a beatificação, neste domingo à tarde, em Ivrea, norte da Itália, de Antónia Maria Verna, fundadora das Irmãs da Caridade da Imaculada Conceição. “Demos graças a Deus pela luminosa figura desta nova Beata, que viveu entre os séculos XVIII e XIX, modelo de mulher consagrada e de educadora”.

Na saudação aos fiéis de língua francesa, o Papa, recordando que estão a recomeçar as aulas nas Universidades, convidou os professores a “transmitir, através do ensino, o amor do saber e da verdade”. “O saber é importante, mais ainda a formação da pessoa para discernir onde se encontra a verdade e fazer assim escolhas livres. Educai também os jovens nos autênticos valores morais e espirituais para os ajudar a encontrar um sentido para a sua vida”.








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