Cidade da Guatemala, 29 set (RV) - O clima de insegurança entre guatemaltecos
por conta da violência continua difícil. O mais recente Informe sobre a situação dos
direitos humanos na Guatemala e feitos de violência durante oito meses de 2011, elaborado
pelo Grupo de Apoio Mútuo (GAM), revela que, até o mês de agosto, 2.231 pessoas morreram
de forma violenta no país. Dessas, 1.882 eram homens, 306 mulheres, 37 meninos e oito
meninas.
De acordo com a Agência Adital, em agosto deste ano, 283 pessoas
morreram de forma violenta na Guatemala. Nem mesmo as crianças escaparam na violência.
No mês passado, seis meninos morreram.
Além do elevado número de mortos e
feridos, o documento chama a atenção para a quantidade de massacres ocorridos neste
ano, que causaram mais de 460 vítimas.
O país vai às urnas no próximo dia
6 de novembro para eleger seu novo presidente. A indígena guatemalteca Rigoberta Menchú,
Prêmio Nobel da Paz 1992 que concorreu no primeiro turno das eleições, manifestou
ontem seu apoio ao empresário Manuel Baldizón para o segundo turno.
Menchú
justificou que apoiará o candidato do Partido Liberdade Democrática Renovada “para
que a população vote na mesma ideia e uma mesma linha para evitar a militarização
do país” - em referência ao candidato opositor Otto Pérez Molina, general retirado
do Partido Patriota (PP). (CM)