2011-09-29 11:29:38

IGREJAS HOMENAGEIAM NOBEL DA PAZ WANGARI MAATHAI


Nairóbi, 29 set (RV) - Líderes das Igrejas cristãs no Quênia se reuniram ontem para uma homenagem a Wangari Maathai, primeira mulher africana a receber o prêmio Nobel da Paz, falecida no último domingo, aos 71 anos, em um hospital de Nairóbi.

Maathai era reconhecida pelo seu empenho em favor da proteção do meio ambiente, a promoção da democracia e da paz.

“Espero que o seu espírito seja seguido por outros. Ela era uma pessoa muito disponível que queria que os outros vivessem em paz e harmonia” - disse Dom Boniface Lele, arcebispo católico de Mombasa, em declarações à agência ENInews.

O moderador da Igreja Presbiteriana da África Oriental, David Gathanju, referiu por sua vez, que Wangari Maathai “ofereceu-se mental e fisicamente para salvar a criação de Deus através dos seus esforços de conservação”.

O arcebispo anglicano Benjamin Nzimbi lembrou “uma líder forte e consistente, em especial no cuidado pelo meio ambiente”. “As Igrejas e outras organizações receberam enormes benefícios com o seu trabalho, que deixa lições-chave para o mundo” - acrescentou.

Maathai foi fundadora do Green Belt Movement (Movimento Cinturão Verde) no Quênia, através do qual as mulheres em comunidades rurais plantam árvores para aumentar a sua qualidade de vida. Através da criação de viveiros de árvores e plantações, estas mulheres garantem maior acesso à água potável além de fornecer mais lenha para cozinhar. Ela foi a primeira mulher africana e a primeira ambientalista a ganhar o Prêmio Nobel da Paz (2004).

Desde que foi criado, o Movimento Cinturão Verde foi responsável pelo plantio de cerca de 45 milhões de árvores na África e ajudou 900.000 mulheres a criar viveiros.
(CM)







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