2011-08-24 12:44:52

USINA BELO MONTE: O PROTESTO SE ALASTRA


São Paulo, 24 ago (RV) - Terminaram segunda-feira os protestos contra a Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu. As manifestações começaram no sábado (20) em mais de quinze cidades em todo o Brasil e o último dia foi marcado por novos protestos diante das embaixadas e consulados brasileiros em 20 cidades de 16 países com movimentos contrários à construção da hidrelétrica.

Em todo o mundo pessoas se reuniram para protestar contra a construção da hidrelétrica na Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Portugal, México, França, Holanda, Inglaterra, Escócia, País de Gales, Taiwan, Turquia e muitos outros.

Planejado desde o fim da década de 1970, o projeto obteve licença ambiental e o governo brasileiro realizou licitação para a obra. Desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na administração da atual presidente Dilma Rousseff, a hidrelétrica é considerada fundamental para atender a demanda de energia elétrica crescente no país.

Na luta contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte há mais de trinta anos, Dom Erwin Krautler, bispo do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), luta há anos para levar o debate à sociedade e aos governos.

Sua maior preocupação é o impacto da obra sobre povos indígenas, comunidades ribeirinhas, população que já vive sob ausência do Estado e também sobre a Amazônia. (CM)








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