Nova York, 17 ago (RV) - O Quarteto para o Oriente Médio, formado pelas Nações
Unidas, União Europeia, Estados Unidos e Rússia disse, em um comunicado, nesta terça-feira,
que a decisão de Israel de alargar as construções em Ariel e em Jerusalém Oriental
é contra o direito internacional.
Segundo o grupo, “a ação unilateral por qualquer
das partes não pode prejudicar o resultado das negociações do conflito entre Israel
e a Palestina e não será reconhecido pela comunidade internacional”.
Em março
de 2010, o Ministro do Interior de Israel aprovou inicialmente planos de construção
de novas casas em Jerusalém Oriental. Na época, o Quarteto condenou aprovação do projeto
que incluía um mil e 600 unidades no complexo habitacional Ramat Shlomo.
Jerusalém,
em particular, é uma das questões centrais do conflito, que deve ser resolvida através
de negociações entre as partes.
Israel tomou Jerusalém Oriental, juntamente
com a Cisjordânia e Gaz,a na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e anexou a cidade como
capital. A ação não é reconhecida pela comunidade internacional. Grande o impasse
porque os palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado.
Conversas
de paz entre israelenses e palestinos estão paralisadas desde final de setembro do
ano passado, devido à recusa de Israel de estender a paralisação das construções por
10 meses. (ONU/ED)