Na audiência geral, em Castel Gandolfo, Bento XVI fala da oração meditativa, recorda
a JMJ de Madrid e volta a pedir orações por essa intenção
(17/08) Bento XVI pediu hoje, uma vez mais, aos fiéis que se unam espiritualmente
e com a oração à Jornada Mundial da Juventude, que decorre já em Madrid, e à sua viagem
à capital espanhola, a partir de amanhã, para participar neste importante evento eclesial'.
“Amanhã
irei a Madrid onde terei a alegria de me encontrar com os numerosos jovens que lá
estão para a 26ª JMJ” – disse o papa, saudando os peregrinos italianos no final da
audiência geral no pátio interno da residência de Castelgandolfo.
Bento XVI
fez também uma breve saudação aos peregrinos de língua portuguesa: “Amados
peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! Saúdo com grande afeto e alegria
todos os que vieram com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. Desça a minha bênção
sobre vós, vossas famílias e comunidades. Obrigado!”
Na breve catequese
desta audiência geral o Papa continuou a falar da oração, sublinhando desta vez a
importância da “meditação”, isto é, um “ruminar” interior, repassando no coração,
como fazia Maria, aquilo que Deus diz à pessoa, no mais íntimo do seu ser. As “preocupações
e problemas” preenchem frequentemente os dias, impedindo momentos para “refletir e
alimentar a vida espiritual”, afirmou o Papa, que apontou o exemplo de Maria, cuja
festa da assunção ao céu em “corpo e alma” foi assinalada esta segunda-feira. A
mãe de Cristo “viveu plenamente a sua existência, os seus deveres quotidianos, a sua
missão, mas soube manter em si um espaço interior para refletir sobre a palavra e
sobre a vontade de Deus”, assinalou Bento XVI. O Papa mencionou algumas formas
de meditação, como a leitura de “um breve trecho da Sagrada Escritura”, podendo ser
mais fácil para quem não está habituado à Bíblia escolher uma passagem “dos Evangelhos,
dos Atos dos Apóstolos ou das Cartas”. O recurso a um livro de espiritualidade,
a recitação do terço, a escuta dos textos bíblicos proclamados na missa ou uma “intensa”
experiência de oração constituem também oportunidades para o “silêncio interior”,
acrescentou. “É este o objetivo da meditação: confiarmos sempre mais nas mãos de
Deus, com confiança e amor, certos de que só no fazer a sua vontade seremos verdadeiramente
felizes”, concluiu o Papa