Juiz de Fora, 04 ago (RV) - São João Maria Vianney ou o Cura d’Ars nasceu em
Dardilly, França, em 1786. Segundo seus biógrafos, não tinha muitos dotes intelectuais.
Desertou do exército napoleônico unicamente porque não conseguia acertar o passo com
seu batalhão. No seminário, não conseguia acompanhar os colegas no estudo e fazia
uma confusão mental diante de uma simples página de filosofia ou de teologia. Como
para Deus e a sua graça santificante nada é impossível, ordenado sacerdote, foi enviado
a uma insignificante aldeia, com cerca de 230 paroquianos. Era o coadjutor do padre
Balley, daquele que, apesar de suas dificuldades em relação ao estudo, confiara nele
e o havia preparado para o sacerdócio. Mais tarde, João Maria Vianney tornou-se
o Cura d’Ars. Ars era a cidadezinha para onde ele foi enviado. Ali, ele rezava, fazia
penitência, pregava e fazia caridade, cumprindo zelosamente seu ministério sacerdotal.
Permanecia horas e horas a fio atendendo confissões dos peregrinos que a ele acorriam
de toda parte da França, a fim de pedir orientações. Ars foi transformada por aquele
que viria a ser o patrono dos sacerdotes. São João Maria Vianney, com fama de santidade,
morreu no ano de 1858. Escrevo, hoje, em honra de São João Maria Vianney para cumprimentar
todos os irmãos presbíteros e rezar para que todos, a exemplo do Coração de Cristo,
sejam sempre firmes, fiéis e santos na vocação que receberam. E, que pastores e fiéis,
sejam sempre solícitos em promover e rezar pelo clero e pelas vocações sacerdotais.
No dia do padre, do pároco, dê ao menos um sorriso e um abraço espiritual em nossos
sacerdotes. Em nome de todos os membros do Instituto "Mater Christi", nosso abraço
fraterno e nossas humildes orações para todos os sacerdotes, pois, conforme nosso
lema de vida: "Por eles nos nós sacrificamos e santificamos".
+ Eurico dos
Santos Veloso Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)