2011-08-03 12:11:17

POLÊMICA EM NOVA IORQUE POR CAUSA DA CRUZ DO WORLD TRADE CENTER


Cidade do Vaticano, 03 ago (RV) - “A cruz é símbolo de consolação e conforto para aqueles que perderam seus entes queridos, mas também esperança e apoio aos sobreviventes, especialmente para aqueles que estiveram envolvidos nos socorros, para os bombeiros, para os policiais e para os trabalhadores comprometidos na reconstrução e para muitos outros”. Dessa maneira, Padre Brian Jordan, franciscano, responde às denúncias apresentadas pela associação que promove os direitos dos ateus nos Estados Unidos, a “American Atheist”, contra a World Trade Center Cross, a cruz alta seis metros que a comunidade cristã de Nova Iorque deseja transferir ao National September 11 Memorial and Museum a partir do próximo ano. A Cruz “promove a cristianismo acima de outras religiões”, enquanto o “11 de setembro não tem nada a ver com o cristianismo”; essa a motivação da denúncia, de acordo com o presidente da Associação dos Ateus, Dave Silverman.

Enquanto isso, no entanto, informou o jornal L'Osservatore Romano, milhares de pessoas param diante da cruz para um momento de oração ou de recolhimento, e em sua defesa se posicionou também a organização cristã Centro Americana para o Direito e a Justiça, que atua em favor da liberdade religiosa no mundo, segundo a qual a questão de um ponto de vista legal, “é profundamente falha e sem mérito”.

O presidente do Museu, Joe Daniels, interveio dizendo que a Cruz “representará uma parte importante do compromisso de contar a história de 11 de Setembro como ninguém poderia fazê-lo”. A norma que segundo os ateus seria violada estaria contida em uma lei de direitos civis em vigor em Nova Iorque e também constituiria uma violação da Constituição dos Estados Unidos: o museu sendo construído com recursos públicos, não pode hospedar o símbolo de uma só religião. (SP)








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