2011-07-30 11:28:16

REFUGIADOS E DESLOCADOS NA AGENDA DOS BISPOS DA ÁFRICA ORIENTAL


Nairóbi, 30 jul (RV) - Reunidos há dias em Nairobi para celebrar seu cinquentenário, os bispos da AMECEA publicaram um comunicado em que manifestam a determinação da Igreja Católica em continuar a ser luz do mundo e sal da terra nesta parcela da África.

A AMECEA é a “Associação das Conferências Episcopais da África Oriental”, organização católica de serviço para as Conferências Episcopais Nacionais dos oito países da África Oriental: Eritréia, Etiópia, Quênia, Malavi, Sudão, Tanzânia, Uganda e Zâmbia. Djibouti e Somália são membros afiliados.

“Nossos problemas são imensos” – diz o comunicado. “Se por um lado, brilha a esperança de melhores dias para o povo e para a Igreja do Sudão do Sul, uma nação agora independente e livre; por outro lado a fome, a doença, o tráfico de seres humanos, e ultimamente também a imensa multidão dos refugiados, chamam-nos à mente os famosos flagelos do antigo Egito”.

“O Quênia encontra-se hoje em dia ao centro da problemática dos refugiados vindos especialmente da Somália. Além da guerra civil que devasta o país, há também as centenas de milhares de vítimas da carestia. Não obstante os seus muitos problemas sociais, o Quênia tem agora o pouco invejável primado de possuir o maior campo de refugiados do mundo: Dadaab, na fronteira com a Somália, aloja mais de 300.000 pessoas, em maioria mulheres e crianças”.

É neste ambiente de esperanças e incertezas que as Igrejas locais e os missionários dos países da AMECEA são chamados a dar testemunho de amor, hospitalidade e partilha em favor dos mais necessitados.

A Associação das Conferências Episcopais da África Oriental realizou sua primeira assembleia plenária em Dar-es-Salaam,a Tanzânia, de 17 a 26 de julho de 1961. O tema, já significativo e ainda atual, foi “O futuro da Igreja na África”.
(CM)








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