2011-07-27 13:11:05

MONS. TEJADO FALA DA REUNIÃO DA POPULORUM PROGRESSO


Cidade do Vaticano 27 jul (RV) - Realizou-se na semana passada em Belém do Pará no Brasil, a reunião anual do Conselho de Administração da Fundação Populorum Progresso, confiada desde a sua criação em 1992, ao Pontifício Conselho Cor Unum. Como todos os anos, os bispos que a compõem – do Brasil, México, Peru, Colômbia, Bolívia e Equador -, sob a presidência do Cardeal Robert Sarah, Presidente do Cor Unum, deliberaram uma série de projetos em favor das comunidades indígenas, mestiças e africano-americanas agricultoras da América Latina e Caribe.
Falando à Rádio Vaticano o Subsecretário do Pontifício Conselho Cor Unum e representante do dicastério junto à Fundação, Mons. Segundo Tejado Muñoz, que acompanhou o Cardeal Sarah ao Brasil, disse que a primeira novidade foi realizar a reunião no Brasil, em Belém do Pará, convidados pelo membro do Conselho de Administração, Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo desta Arquidiocese.

Uma das novidades mais importantes foi a presença pela primeira vez do Cardeal Sarah, que é o presidente da Fundação e também Presidente do Pontifício Conselho Cor Unum. Foi uma enorme riqueza porque Dom Sarah vem de um período muito longo de trabalho na Congregação para a Evangelização dos Povos e toda a experiência acumulada nos últimos anos foi uma grande riqueza para todos durante os colóquios e momentos de reflexão. Ele tem uma idéia muito clara dos problemas da América Latina – disse Mons. Muñoz - e dos problemas de evangelização, da caridade e da missão ao redor do mundo.

Falando sobre os projetos apresentados, destacou que foram, 216 e que apenas um ou dois países não apresentaram projetos. Foram aprovados 189 porque os fundos são aqueles que são e “devemos sempre cortar alguns dos financiamentos ou projetos que não são apresentados de modo correto”, destacou ainda Mons. Muñoz.

São projetos muito diferentes, e variam de país para país, da Argentina ao Peru, ao Brasil, a El Salvador, ao México: há o problema do Haiti, por exemplo... Portanto, as modalidades e as características dos projetos são muito diferentes. Há quem pede para fazer um poço de água, quem pede para ter um lugar para realizar reuniões nos bairros, subúrbios, ou ainda aqueles que querem organizar uma pequena cooperativa para iniciar um trabalho .... Os projetos são todos muito ricos, muito bonitos. "O problema é claramente que não tendo fundos não podemos nem mesmo aumentar o teto do projeto, que é de 15 mil dólares por projeto e que é pouquíssimo. Então, por causa desta falta de fundos, não podemos aprovar todos os projetos apresentados", destacou o Subsecretário do Pontifício Conselho Cor Unum, concluidno que graças a Deus a Conferência Episcopal Italiana continua a ajudar a Fundação do Papa. (SP)







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