MONS. TEJADO FALA DA REUNIÃO DA POPULORUM PROGRESSO
Cidade do Vaticano 27 jul (RV) - Realizou-se na semana passada em Belém do
Pará no Brasil, a reunião anual do Conselho de Administração da Fundação Populorum
Progresso, confiada desde a sua criação em 1992, ao Pontifício Conselho Cor Unum.
Como todos os anos, os bispos que a compõem – do Brasil, México, Peru, Colômbia, Bolívia
e Equador -, sob a presidência do Cardeal Robert Sarah, Presidente do Cor Unum, deliberaram
uma série de projetos em favor das comunidades indígenas, mestiças e africano-americanas
agricultoras da América Latina e Caribe. Falando à Rádio Vaticano o Subsecretário
do Pontifício Conselho Cor Unum e representante do dicastério junto à Fundação, Mons.
Segundo Tejado Muñoz, que acompanhou o Cardeal Sarah ao Brasil, disse que a primeira
novidade foi realizar a reunião no Brasil, em Belém do Pará, convidados pelo membro
do Conselho de Administração, Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo desta Arquidiocese.
Uma das novidades mais importantes foi a presença pela primeira vez do Cardeal
Sarah, que é o presidente da Fundação e também Presidente do Pontifício Conselho Cor
Unum. Foi uma enorme riqueza porque Dom Sarah vem de um período muito longo de trabalho
na Congregação para a Evangelização dos Povos e toda a experiência acumulada nos últimos
anos foi uma grande riqueza para todos durante os colóquios e momentos de reflexão.
Ele tem uma idéia muito clara dos problemas da América Latina – disse Mons. Muñoz
- e dos problemas de evangelização, da caridade e da missão ao redor do mundo.
Falando
sobre os projetos apresentados, destacou que foram, 216 e que apenas um ou dois países
não apresentaram projetos. Foram aprovados 189 porque os fundos são aqueles que são
e “devemos sempre cortar alguns dos financiamentos ou projetos que não são apresentados
de modo correto”, destacou ainda Mons. Muñoz.
São projetos muito diferentes,
e variam de país para país, da Argentina ao Peru, ao Brasil, a El Salvador, ao México:
há o problema do Haiti, por exemplo... Portanto, as modalidades e as características
dos projetos são muito diferentes. Há quem pede para fazer um poço de água, quem pede
para ter um lugar para realizar reuniões nos bairros, subúrbios, ou ainda aqueles
que querem organizar uma pequena cooperativa para iniciar um trabalho .... Os projetos
são todos muito ricos, muito bonitos. "O problema é claramente que não tendo fundos
não podemos nem mesmo aumentar o teto do projeto, que é de 15 mil dólares por projeto
e que é pouquíssimo. Então, por causa desta falta de fundos, não podemos aprovar todos
os projetos apresentados", destacou o Subsecretário do Pontifício Conselho Cor Unum,
concluidno que graças a Deus a Conferência Episcopal Italiana continua a ajudar a
Fundação do Papa. (SP)