Juba,
09 jul (RV) - O Sudão do Sul se torna oficialmente independente, neste sábado.
"Um futuro luminoso e pacífico" foi o desejo expresso pelo Conselho Mundial de Igrejas
(CMI) a essa nova nação.
O secretário-geral do organismo, Pastor Olav Fykse
Tveit, enviou uma carta ao novo presidente eleito, General Salva Kiir Mayardit, reiterando
a importância deste momento histórico e a imensa alegria por esse dia tão esperado
pela população do Sudão do Sul.
Recordando o compromisso do CMI em acompanhar
o país rumo à paz e a reconciliação, o Rev. Tveit escreve: "no momento em que a nação
entra em seu primeiro ano de Independência, estamos conscientes de que deverá enfrentar
os difíceis problemas da reconciliação, curar as pessoas traumatizadas pela guerra
civil, reconstruir as infra-estruturas, investir na economia, tutelar o respeito pelos
direitos humanos, melhorar a qualidade de vida da população e investir na saúde e
na educação".
O CMI sublinha que é indispensável que o povo do Sudão do Sul,
que lutou pela independência, tenha a oportunidade de iniciar um novo capítulo de
sua história, marcada pela paz e justiça.
O organismo faz votos de que a República
do Sudão e a nova República do Sudão do Sul possam fazer todos os esforços em favor
da paz e da reconciliação nesta nova época.
O CMI reitera seu apoio ao novo
estado africano e faz um apelo à comunidade internacional para que faça a sua parte,
garantindo ao novo país um futuro luminoso e pacífico.
A carta do organismo
será lida hoje em Juba durante a cerimônia de Independência.
Mariangela Jaguraba
conversou com o missionário comboniano Pe. Raimundo Nonato Rocha dos Santos que atualmente
mora e trabalha em Leer, no Sudão do Sul, sobre os desafios que essa nova nação deverá
enfrentar. (MJ)