Não á arrogância e ao sucesso a todo o custo: antes da recitação do Angelus o Papa
indicou o caminho do amor a Cristo, recordando tantos pobres em dificuldade e tantos
ricos insatisfeitos
(3/7/2011) É preciso abandonar o caminho da arrogância , da violência usada para
procurar posições de um poder cada vez maior, para assegurar o sucesso a todo o custo.
Afirmou Bento XVI no breve discurso que precedeu a recitação do Angelus, juntamente
com as cerca de 40 mil pessoas congregadas neste domingo ao meio dia na Praça de S.
Pedro. “Também em relação ao ambiente é preciso renunciar ao estilo agressivo que
dominou nos últimos séculos e adoptar uma razoável mansidão” Para o Papa, nas
relações humanas, interpessoais, sociais, a regra do respeito e da não violência,
isto é a força da verdade contra qualquer injustiça, é aquela que pode assegurar um
futuro digno do homem. De facto, o verdadeiro remédio para as feridas da humanidade,
tanto as materiais como a fome e as injustiças, quanto as psicológicas e morais causadas
por um falso bem estar, é uma regra de vida baseada no amor fraterno, que tem a sua
fonte no amor de Deus. Jesus – explicou Bento XVI recordando a imagem do jugo
suave contida no trecho do Evangelho deste domingo, promete dar a todos alivio, mas
põe uma condição: “tomai o meu jugo sobre vós e aprendei de Mim que Eu sou manso e
humilde de coração. O que é este jugo que em vês de pesar alivia e em vez de esmagar
levanta? O jugo de Cristo – recordou - é a lei do amor é o seu mandamento, que
deixou aos seus discípulos Que a Virgem Maria – foram os votos conclusivos do
Papa – nos ajude a aprender de Jesus a verdadeira humildade, a tomar com decisão o
seu jugo suave, para experimentar a paz interior, e da nossa parte tornarmo-nos capazes
de consolar outros irmãos e irmãs que percorrem com fadiga o caminho da vida.
Bento XVI quis unir-se á alegria da Igreja na Roménia, em particular da comunidade
de Satu Mare, onde neste domingo é proclamado Beato Janos Scheffler que foi bispo
daquela diocese e morreu mártir em 1952. O seu testemunho - auspiciou o Papa depois
da recitação do Angelus – sustente sempre a fé de todos aqueles que o recordam com
afecto e das novas gerações. Na saudação final em italiano Bento XVI antecipou
que nos próximos dias deixará o Vaticano para se deslocar para Castel Gandolgo, onde,no
próximo Domingo se Deus quiser, recitará o Angelus.