2011-07-03 13:15:34

Não á arrogância e ao sucesso a todo o custo: antes da recitação do Angelus o Papa indicou o caminho do amor a Cristo, recordando tantos pobres em dificuldade e tantos ricos insatisfeitos


(3/7/2011) É preciso abandonar o caminho da arrogância , da violência usada para procurar posições de um poder cada vez maior, para assegurar o sucesso a todo o custo. Afirmou Bento XVI no breve discurso que precedeu a recitação do Angelus, juntamente com as cerca de 40 mil pessoas congregadas neste domingo ao meio dia na Praça de S. Pedro.
“Também em relação ao ambiente é preciso renunciar ao estilo agressivo que dominou nos últimos séculos e adoptar uma razoável mansidão”
Para o Papa, nas relações humanas, interpessoais, sociais, a regra do respeito e da não violência, isto é a força da verdade contra qualquer injustiça, é aquela que pode assegurar um futuro digno do homem. De facto, o verdadeiro remédio para as feridas da humanidade, tanto as materiais como a fome e as injustiças, quanto as psicológicas e morais causadas por um falso bem estar, é uma regra de vida baseada no amor fraterno, que tem a sua fonte no amor de Deus.
Jesus – explicou Bento XVI recordando a imagem do jugo suave contida no trecho do Evangelho deste domingo, promete dar a todos alivio, mas põe uma condição: “tomai o meu jugo sobre vós e aprendei de Mim que Eu sou manso e humilde de coração.
O que é este jugo que em vês de pesar alivia e em vez de esmagar levanta?
O jugo de Cristo – recordou - é a lei do amor é o seu mandamento, que deixou aos seus discípulos
Que a Virgem Maria – foram os votos conclusivos do Papa – nos ajude a aprender de Jesus a verdadeira humildade, a tomar com decisão o seu jugo suave, para experimentar a paz interior, e da nossa parte tornarmo-nos capazes de consolar outros irmãos e irmãs que percorrem com fadiga o caminho da vida.
Bento XVI quis unir-se á alegria da Igreja na Roménia, em particular da comunidade de Satu Mare, onde neste domingo é proclamado Beato Janos Scheffler que foi bispo daquela diocese e morreu mártir em 1952.
O seu testemunho - auspiciou o Papa depois da recitação do Angelus – sustente sempre a fé de todos aqueles que o recordam com afecto e das novas gerações.
Na saudação final em italiano Bento XVI antecipou que nos próximos dias deixará o Vaticano para se deslocar para Castel Gandolgo, onde,no próximo Domingo se Deus quiser, recitará o Angelus.








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