2011-06-22 11:41:16

JRS: A JUSTIÇA NO DIÁLOGO COM CULTURAS E RELIGIÕES


Valencia, 22 jun (RV) - O Serviço Jesuíta para os Refugiados (JRS) é o vencedor do 10º Prêmio da Fundação pela Justiça e da Fundação Bancaja, na Espanha. O reconhecimento, oficializado no último dia 15, será entregue em cerimônia no dia 6 de julho, na capela da Beneficência de Valencia.

O prêmio recompensa a trajetória e a dedicação constante de pessoas ou organizações que se destacam por sua contribuição para a promoção e defesa dos direitos humanos, especialmente no que diz respeito aos refugiados.

No passado, foram reconhecidas entidades como a Associação de Vítimas do Terrorismo, a Associação Pró-Busca de Crianças Desaparecidas de El Salvador, as Irmãs da Caridade e Muhammad Yunus.

O Serviço Jesuíta aos Refugiados (www.jrs.net) foi fundado em 14 de novembro de 1980 pelo então Prepósito Geral da Companhia de Jesus, Pedro Arrupe, com a missão de “acompanhar, servir e defender” os refugiados, deslocados à força e migrantes em situação de particular vulnerabilidade.

Em nota divulgada por ocasião do Dia Mundial dos Refugiados, 20 de junho, a Companhia de Jesus, afirma que “o clamor dos 43 milhões de refugiados ou deslocados é mais atual que nunca”.

Segundo o diretor, Pe. Peter Balleis, “nestes 30 anos, o JRS não se orientou pela restritiva definição legal de refugiado, mas pelo ensinamento social católico, por uma noção mais generosa do termo, que abrange todos os deslocados à força”.

A razão de ser do JRS está intimamente ligada à missão da Companhia de Jesus, ou seja, promover a justiça do Reino de Deus em diálogo com outras culturas e religiões.

Priorizando pessoas deslocadas cuja situação é mais urgente e não são servidas por outros, o Serviço oferece assistência humana e pastoral aos refugiados e comunidades de acolhimento através de uma ampla gama de atividades de socorro e reabilitação: programas de pastoral, educação de crianças e adultos, aconselhamento e serviços sociais e cuidados médicos são pensados para atender as necessidades locais, tendo em conta os recursos disponíveis.

Sua presença é marcante em acampamentos, junto a deslocados, solicitantes de asilo, pessoas em situação ilegal, imigrantes vulneráveis em centros de detenção e em muitas cidades.

Atua em 57 países. Emprega mais de 1.400 pessoas, entre leigos, jesuítas e outros religiosos, para responder, entre outras, às necessidade educativas, de saúde e sociais de mais de 500.000 refugiados. Seus serviços são oferecidos independentemente da origem étnica ou confissão religiosa.
(CM)







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