2011-06-10 18:51:22

SANTA SÉ NA ONU: PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E JOÃO PAULO II


Genebra, 10 jun (RV) – “A promoção dos direitos humanos e João Paulo II” é o nome do evento promovido pelas missões permanentes da Santa Sé e da Polônia junto às Nações Unidas – na sede de Genebra, Suíça - para o próximo dia 20 de junho. Estarão presentes numerosos expoentes eclesiais e institucionais, e está prevista uma mensagem do cardeal secretário de Estado, Tarcísio Bertone. Será ainda projetado um documentário sobre o Beato Wojtyla e inaugurada uma mostra de selos na temática das suas viagens apostólicas.

Embora a maior parte das decisões das Nações Unidas ocorra em Nova York, cinco das agências especializadas da entidade estão na Suíça, que é o "quartel-general" europeu para questões de desenvolvimento e ajuda humanitária. A Rádio Vaticano conversou com o observador permanente da Santa Sé nessa sede, Arcebispo Silvano Maria Tomasi.

“As Nações Unidas têm, em Genebra, um dos pilares mais importantes da estrutura internacional, que é o Conselho de Direitos Humanos” disse o arcebispo, ressaltando a contribuição de João Paulo II para esse campo. “Ele que quis fazer da Igreja ‘a voz dos sem voz’ e que foi chamado ‘o Papa dos direitos humanos”, relembrou o prelado.

O representante da Santa Sé falou ainda sobre os pronunciamentos do Cardeal Tarcísio Bertone – que será sobre as raízes teológicas de João Paulo II -, do arcebispo de Lyon (França), Cardeal Philippe Barbarin – sobre a liberdade religiosa e temas afins. Ressaltou ainda a presença do embaixador de Israel junto à Santa Sé, Mordechay Lewy, sobre o novo capítulo que João Paulo II abriu nas relações com a fé judaica.

O arcebispo, explicando a importância desse evento, afirmou que “João Paulo II permanece uma figura viva, inclusive porque Bento XVI dá seguimento à algumas das idéias fundamentais que promovia enquanto cardeal, junto ao pontificado de Wojtyla”. “Portanto, os ensinamentos de João Paulo II continuam a ser eficazes e a ter impactos concretos – continuou -, inclusive estimulando debates internacionais e orientando em situações difíceis, quando deve ser privilegiada não a política, mas a pessoa humana”. (ED)







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