Genebra, 10 jun (RV) – O observador permanente da Santa Sé na sede das Nações
Unidas de Genebra (Suíça), Dom Silvano Maria Tomasi, pronunciou-se na 17ª Sessão Ordinária
do Conselho dos Direitos Humanos, realizada no início desta semana. O arcebispo falou
sobre os direitos dos menores, objeto do novo Protocolo Opcional para a Convenção
dos Direitos da Criança e do Adolescente, que está em andamento.
“A mais de
50 anos atrás – iniciou o arcebispo -, na Declaração Universal dos Direitos da Criança
e do Adolescente, a Assembléia Geral da ONU proclamou: ‘os menores têm direito à proteção
especial, devem receber oportunidades e facilidades, por lei e outros meios, que os
permitam desenvolverem-se fisicamente, mentalmente, moralmente, espiritualmente e
socialmente de modo saudável e regular, e em condições de liberdade e dignidade’ ”.
“Essa declaração continua a ter grande importância ainda hoje – afirmou -, e é responsabilidade
de toda a comunidade internacional promover o bem-estar e a dignidade das crianças
e adolescentes em qualquer lugar do planeta”.
Relembrando as palavras de Bento
XVI em 2009, trouxe o tema do apelo internacional feito pelo Papa, na ocasião, para
que a comunidade internacional aumentasse os esforços nesse sentido. Ressaltou, então,
que é sob essa perspectiva que a Santa Sé olha para esse novo protocolo.
“Que
isso nos aproxime do nosso principal objetivo – concluiu -, qual seja, a preservação
e o respeito incondicionais da dignidade de cada pessoa, seja homem ou mulher, seja
criança ou adulto”. (ED)