2011-06-09 14:33:17

Dialogo, liberdade religiosa e respeito pela dignidade humana nos discursos do Papa aos embaixadores de: Nova Zelândia, Moldávia, Gana, Belize e Guiné Equatorial


(9/6/2011) No discurso ao embaixador da Nova Zelândia o Papa renova a sua solidariedade ás vitimas do terramoto que em Fevereiro passado devastou a comunidade de Christchurch. E não deixou de elogiar todos aqueles que se empenharam com generosidade nas operações de socorro. Bento XVI reconheceu o papel dos neozelandeses na região do Pacifico a favor da paz e do apoio ao desenvolvimento dos países vizinhos. E finalmente encorajou modelos de desenvolvimento que respeitem a ecologia, reafirmando a concluir o empenho da Igreja na defesa da pessoa, dos seus direitos inalienáveis, desde a concepção até á morte natural e a favor da família e da educação.

Ao embaixador da Moldávia o Papa sublinhou que o desejo legitimo deste país de entrar na União Europeia não pode senão acontecer no respeito da sua identidade cultural baseada nos valores cristãos: neste sentido a Moldávia – afirmou – pode ajudar com coragem a União europeia a redescobrir aquilo que ela já não quer ver ou até mesmo nega.
Bento XVI observou depois que para superar as problemáticas económicas o país é chamado a respeitar os interesses da soberania nacional olhando para o bem estar de todos os componentes sociais e não só de alguns em prejuízo dos outros. Finalmente o Papa manifesta o seu aplauso á colaboração entre a igreja ortodoxa e a pequena comunidade católica, unidas na promoção dos valores religiosos contra o materialismo e o relativismo.

No discurso ao embaixador do Gana o Papa recordou os progressos recentes registados no país a nível económico e social. E elogiou a conduta pacifica e regular das eleições. A harmonia étnica- observou Bento XVI foi um factor importante para criar as condições de paz, estabilidade e progresso para todos os cidadãos. Um empenho que viu o contributo das comunidades cristãs locais e que agora, são os votos do Papa. Deve ser coroado pelas próximas consultas a nível constitucional. O Santo Padre não deixou de elogiar o clima favorável á liberdade religiosa que caracteriza o Gana, a favor do crescimento de todas as instituições do país. E reafirmou a importância da síntese entre interesses seculares e religiosos. E a concluir auspiciou um uso correcto dos recursos naturais de que o Gana é rico.

O tema da liberdade de culto – num país dividido a meio entre católicos e protestantes – catalisou as reflexões de Bento XVI no discurso ao embaixador de Belize. Tal liberdade, afirmou o Papa , é filha dos valores cristãos sobre os quais foi construída a historia do pequeno estado centro americano, que conta cerca de 300 mil habitantes. Bento >XVI sublinhou depois o pape, desempenhado pela Igreja no campo do ensino. Ele – sublinhou – dá frutos quando se baseia em virtudes já enraizadas na família, que é o terreno de formação primaria para relações serenas a todos os níveis da convivência humana, nacional e internacional. O ultimo pensamento do Papa foi para os jovens de Belize: graças a uma fé sólida, além da inteligência e da boa vontade, serão melhor preparados para assumir a leadership civil e social e construir para a nação um futuro estável, justo e pacifico.

Ao embaixador da Guiné Equatorial o Papa recordou o contributo da Igreja para a promoção de uma sociedade justa e solidária que respeite a dignidade do gomem e o ambiente, na procura de uma distribuição justa da riqueza. Tudo isto – salientou – é indispensável para relançar um autentico progresso social, que atinja todos, mas sobretudo os pobres e as pessoas necessitadas, e promova a vida, a família, a educação e a saúde de todos sem nunca esquecer que o homem foi criado á imagem de Deus.








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