Dialogo, liberdade religiosa e respeito pela dignidade humana nos discursos do Papa
aos embaixadores de: Nova Zelândia, Moldávia, Gana, Belize e Guiné Equatorial
(9/6/2011) No discurso ao embaixador da Nova Zelândia o Papa renova a sua solidariedade
ás vitimas do terramoto que em Fevereiro passado devastou a comunidade de Christchurch.
E não deixou de elogiar todos aqueles que se empenharam com generosidade nas operações
de socorro. Bento XVI reconheceu o papel dos neozelandeses na região do Pacifico
a favor da paz e do apoio ao desenvolvimento dos países vizinhos. E finalmente encorajou
modelos de desenvolvimento que respeitem a ecologia, reafirmando a concluir o empenho
da Igreja na defesa da pessoa, dos seus direitos inalienáveis, desde a concepção até
á morte natural e a favor da família e da educação.
Ao embaixador da Moldávia
o Papa sublinhou que o desejo legitimo deste país de entrar na União Europeia não
pode senão acontecer no respeito da sua identidade cultural baseada nos valores cristãos:
neste sentido a Moldávia – afirmou – pode ajudar com coragem a União europeia a redescobrir
aquilo que ela já não quer ver ou até mesmo nega. Bento XVI observou depois que
para superar as problemáticas económicas o país é chamado a respeitar os interesses
da soberania nacional olhando para o bem estar de todos os componentes sociais e não
só de alguns em prejuízo dos outros. Finalmente o Papa manifesta o seu aplauso á colaboração
entre a igreja ortodoxa e a pequena comunidade católica, unidas na promoção dos valores
religiosos contra o materialismo e o relativismo.
No discurso ao embaixador
do Gana o Papa recordou os progressos recentes registados no país a nível económico
e social. E elogiou a conduta pacifica e regular das eleições. A harmonia étnica-
observou Bento XVI foi um factor importante para criar as condições de paz, estabilidade
e progresso para todos os cidadãos. Um empenho que viu o contributo das comunidades
cristãs locais e que agora, são os votos do Papa. Deve ser coroado pelas próximas
consultas a nível constitucional. O Santo Padre não deixou de elogiar o clima favorável
á liberdade religiosa que caracteriza o Gana, a favor do crescimento de todas as instituições
do país. E reafirmou a importância da síntese entre interesses seculares e religiosos.
E a concluir auspiciou um uso correcto dos recursos naturais de que o Gana é rico.
O tema da liberdade de culto – num país dividido a meio entre católicos e protestantes
– catalisou as reflexões de Bento XVI no discurso ao embaixador de Belize. Tal liberdade,
afirmou o Papa , é filha dos valores cristãos sobre os quais foi construída a historia
do pequeno estado centro americano, que conta cerca de 300 mil habitantes. Bento >XVI
sublinhou depois o pape, desempenhado pela Igreja no campo do ensino. Ele – sublinhou
– dá frutos quando se baseia em virtudes já enraizadas na família, que é o terreno
de formação primaria para relações serenas a todos os níveis da convivência humana,
nacional e internacional. O ultimo pensamento do Papa foi para os jovens de Belize:
graças a uma fé sólida, além da inteligência e da boa vontade, serão melhor preparados
para assumir a leadership civil e social e construir para a nação um futuro estável,
justo e pacifico.
Ao embaixador da Guiné Equatorial o Papa recordou o contributo
da Igreja para a promoção de uma sociedade justa e solidária que respeite a dignidade
do gomem e o ambiente, na procura de uma distribuição justa da riqueza. Tudo isto
– salientou – é indispensável para relançar um autentico progresso social, que atinja
todos, mas sobretudo os pobres e as pessoas necessitadas, e promova a vida, a família,
a educação e a saúde de todos sem nunca esquecer que o homem foi criado á imagem de
Deus.