Dulce Araújo acompanha, em Setúbal, o Festróia. Entrevista a Guido Convents
(7 junho) Prossegue em Setúbal a 27ª edição do Festróia, Festival internacional de
cinema, um festival que privilegia sobretudo a cinematografia de países europeus com
menos de 30 filmes por ano. A África não tem este ano filmes neste festival,
mas devia estar presente com a apresentação do livro “Os moçambicanos perante o cinema
e o áudio-visual: uma história político cultural do Moçambique colonial até à República
de Moçambique (1896-2010). Razões alfandegárias não permitiram, porém, fazer
chegar o livro a Setúbal. Mas o seu autor, Guido Convents, historiador e antropólogo
belga, responsável da área do cinema na SIGNIS, Associação Católica do Cinema, com
sede em Bruxelas, está presente e tem um exemplar consigo. Um volume de mais
de 600 páginas ilustrado com várias fotografias e em que dedica um capítulo ao papel
da Igreja no cinema em Moçambique. Ouçamo-lo na entrevista realizada por Dulce Araújo
em Setúbal… ................. A
Igreja e o cinema em Moçambique, algo que marcou os últimos 40 anos da era colonial
e que muitos moçambicanos de hoje desconhecem.