2011-06-03 11:55:42

"BRASIL SEM MISÉRIA" DEVE EMANCIPAR MILHÕES DE POBRES


Brasília, 03 jun (RV) - Foi oficialmente lançado ontem o novo esforço do governo federal para avançar nas políticas sociais: o Programa Brasil Sem Miséria, considerado a mais importante aposta da gestão da Presidente Dilma Rousseff. Sua proposta é retirar 16,2 milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza.

O Programa terá investimentos anuais de R$ 20 bilhões do Tesouro Federal, e para alcançar a sua meta, o governo vai trabalhar com três diretrizes: transferência de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva.

O plano engloba ações nos âmbitos nacional e regional. Na zona rural, por exemplo, incentiva o aumento da produção por meio de assistência técnica, distribuição de sementes e apoio à comercialização. Na área urbana, o foco da inclusão produtiva será a qualificação de mão-de-obra e a identificação de emprego. Além disso, as pessoas que ainda não são beneficiárias do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada serão incluídas nestes programas de transferência de renda.

Para estimular a proteção ao meio ambiente, o novo programa cria ainda o Bolsa Verde, que prevê o pagamento de R$ 300 a cada trimestre para famílias pobres que promovam ações de conservação ambiental no local onde vivem ou trabalham.

O Brasil sem Miséria também prevê capacitação de 1,7 milhões de pessoas entre 18 e 65 anos até 2015, através de programas de acesso a escolas técnicas, trabalhos de reciclagem, entre outros.

Ainda com foco na conservação ambiental, o governo dará apoio à organização produtiva de catadores de materiais recicláveis. Cerca de 60 mil catadores serão capacitados e 280 mil terão infraestrutura viabilizada.

Outra medida é a construção de cisternas (reservatórios de água) para plantio, que deverão atender 60 mil famílias rurais. A criação de cisternas de água para consumo humano atenderá 650 mil famílias em dois anos e meio. Dilma prevê ainda acesso a energia elétrica para 257 mil famílias até 2014.

O governo anunciou ainda a inclusão de 189 mil de agricultores familiares no Programa de Aquisição de Alimentos, que prevê financiamento a juros baixos. O plano prevê ainda o fomento de R$ 2,4 mil por família, ao longo de dois anos, para apoiar a comercialização e produção de alimentos. Além disso, 253 mil famílias receberão sementes e insumos, como adubos e fertilizantes.

Haverá ainda um programa de microcrédito produtivo orientado, para população de baixa renda. O objetivo é fazer com que as pessoas utilizem o crédito para consumo sustentável, como financiamento de casa própria.
(CM)








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