PASTORAL UNIVERSITÁRIA DE ROMA RECORDA JOÃO PAULO II
Roma, 27 mai (RV) - Um evento para recordar um amigo especial que há pouco
se tornou Beato, e para festejar 20 anos de presença do Setor da Pastoral Universitária
da Diocese de Roma. "O desejo de sentir-se próximos. João Paulo II e os universitários":
esse foi o tema do evento organizado pelo Setor Diocesano da Pastoral Universitária,
realizado na noite desta quinta-feira no Teatro Argentina de Roma.
Um encontro
em que teve lugar imagens, testemunhos e emoções pelo novo Beato que foi o promotor
principal do nascimento do Setor da Pastoral Universitária. Com grande participação,
os jovens quiseram, mais uma vez, dar um testemunho de profundo afeto pelo Papa Wojtyla.
"João
Paulo II tinha o dom especial de falar ao coração das pessoas. Ia além da experiência
humana e isso nascia da sua profunda confiança no homem" – disse o Diretor do Setor
da Pastoral para os Agentes de Saúde da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Pe.
Andrea Manto.
Depois, entre as muitas lembranças evocadas, foi recordada a
Jornada Mundial da Juventude, celebrada em Czestochowa, na Polônia, em 1991, a alegria
daquele povo, a confraternização entre os jovens do lugar e os visitantes oriundos
de todas as partes do mundo para ouvir as palavras do Pontífice.
Durante o
evento foram alternados testemunhos dos jovens que tiveram a oportunidade de encontrá-lo,
como Gianni Pietrantoni, que disse:
"Durante anos tive a grande alegria de
poder servi-lo na missa do Domingo de Ramos. Quando entrava na sacristia para paramentar-se
a atmosfera se tornava especial. Recordo-me, sobretudo, dos últimos tempos quando
já se encontrava muito adoentado. Não escondia os limites ditados pela doença, tinha
um olhar vivo que entrava na alma, com uma luz particular que somente a fé profunda
pode dar."
O evento foi concluído com as palavras do Diretor do Setor da Pastoral
Universitária, Mons. Lorenzo Leuzzi, que, recordando as palavras pronunciadas pelo
então Cardeal Ratzinger durante as exéquias do Pontífice polonês, convidou os jovens
a jamais se sentirem sozinhos nos momentos difíceis, mas a confiarem seus sofrimentos
a João Paulo II, "porque ele agora, da janela do céu, nos acompanha sempre com o olhar".
(RL)