2011-05-25 18:20:24

EMBAIXADA POLONESA PROMOVE ENCONTRO SOBRE CRACÓVIA E PAPA WOJTYLA


Roma, 25 mai (RV) - A cidade de Cracóvia e a relação com o Beato João Paulo II estiveram no centro do encontro "A minha Cracóvia, cidade da minha vida", realizada nesta terça-feira na Embaixada da Polônia na Itália. Foi uma ocasião para repercorrer os lugares em que Karol Wojtyla iniciou o caminho rumo à Cátedra de Pedro.

João Paulo II pertencia ao mundo e o laço criado com os lugares que visitou durante as suas viagens sempre foi intenso e profundo. A relação com a "sua" Polônia permanece, porém, única, e especial com a cidade de Cracóvia. Wojtyla nasceu na região de Cracóvia e nesta cidade estudou e foi ordenado sacerdote, chegando a tornar-se Arcebispo dela em 1963, amadurecendo uma bagagem de experiências humanas e espirituais decisivas para os anos que se seguiram.

A esse propósito, eis o que disse o jornalista e vaticanista Gian Franco Svidercoschi, um dos convidados do referido encontro:

Gian Franco Svidercoschi:- "Creio que Cracóvia é importante porque nela podem ser encontradas as origens de alguns dos maiores eventos que depois caracterizaram o Pontificado de João Paulo II: por exemplo, a sua relação com os judeus e a sua relação com os jovens – de certo modo, as jornadas mundiais da juventude nasceram daquilo que Wojtyla chamava de o trabalho pioneiro com os universitários de Cracóvia. Ainda, a sua defesa da pessoa humana, sobretudo na defesa de todos os dissidentes – judeus, intelectuais, estudantes – no contraste com o regime pela construção de novas igrejas, em particular, a de Nowa Huta."

Nas colinas de Lagiewniki, ao sul de Cracóvia, nasceu também a devoção de Wojtyla por Maria e pelo culto à Divina Misericórdia, que está ligado à Irmã Faustina Kowalska, canonizada por João Paulo II no ano 2000, como ressaltou Pe. Pawel Ptasznik, da seção polonesa da Secretaria de Estado:

Pe. Pawel Ptasznik:- "Karol Wojtyla era muito ligado ao culto da Divina Misericórdia, que teve início o seu início a Lagiewniki. As revelações recebidas por Irmã Faustina repercutiram imediatamente em toda a Polônia e quando o jovem Wojtyla chegou a Cracóvia, em 1938, antes da morte de Irmã Faustina, logo conheceu a sua mensagem. Ele mesmo, consagrando o Santuário, recordou que quando jovem, durante a guerra, ia com tamancos de madeira àquele lugar, e se perguntou quem poderia pensar, então, que aquele jovem voltaria ali como Papa para consagrar o Santuário da Divina Misericórdia." (RL)







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