Aparecida,
11 mai (RV) – Chegamos ao oitavo dia da 49ª Assembleia Geral da CNBB. Os trabalhos
tiveram início como habitualmente com a Santa Missa na Basílica de Nossa Senhora Aparecida.
Nesta manhã a celebração foi presidida por Dom Genival Saraiva de França, Bispo de
Palmares, PE.
A CNBB aprovou as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da
Igreja no Brasil (DGAE) para o quadriênio 2011-2015. O Documento obteve 271 votos
dos 274 votantes.
“Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito
Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de
Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para
que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”.
Este é o objetivo
geral que abre as novas Diretrizes cujo texto é dividido em cinco partes, além de
uma introdução e uma conclusão. O Documento tem cerca de 50 páginas e 130 parágrafos. Entretanto,
em meio aos comunicados e decisões sobre âmbitos pastorais continuam se realizando
as eleições que renovam vários cargos na CNBB. Após a eleição do Arcebispo de Aparecida,
Cardeal Raymundo Damasceno Assis, como presidente da CNBB, ontem foi eleito o vice-presidente
da CNBB. Trata-se de Dom Frei José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luis do Maranhão
que foi eleito com 215 votos. Ainda ontem o Bispo da Prelazia de São Felix (MT), Dom
Leonardo Ulrich Steiner, foi eleito o novo secretário geral da CNBB. Ele foi eleito
no primeiro escrutínio, realizado no final da última sessão de trabalhos na parte
da manhã com 202 votos dos 268 votantes. Desde 1979 não era eleito para secretário
geral um bispo diocesano e virou, na CNBB, quase uma tradição eleger um bispo auxiliar
para o cargo.
Com a eleição de dom Leonardo, fica completa a nova Presidência
da CNBB. A nova Presidência toma posse na sexta-feira, 13, na sessão de encerramento
da 49ª Assembleia da CNBB. O mandato da nova Presidência é de quatro anos (2011-2015).
Ainda
ontem teve início a escolha dos presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais.
Diferentemente dos membros para a Presidência, os presidentes das Comissões são eleitos
com maioria absoluta dos votos no primeiro ou segundo escrutínio. Não havendo eleitos,
faz-se um terceiro escrutínio com os dois mais votados no segundo escrutínio.
O
arcebispo de Palmas, no Tocantins, Dom Pedro Brito Guimarães, foi eleito presidente
da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada.
Eis o que nos disse Dom Pedro.
Serão escolhidos presidentes para as seguintes
comissões:
1. Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a
Vida Consagrada; já eleito Dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas, Tocantins. 2.
Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato 3. Comissão Episcopal Pastoral para
a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial 4. Comissão Episcopal Pastoral para
a Animação Bíblico-catequética 5. Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da
Fé 6. Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia 7. Comissão Episcopal Pastoral
para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso 8. Comissão Episcopal Pastoral para
o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz 9. Comissão Episcopal Pastoral para
a Cultura e Educação 10. Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família 11.
Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude 12. Comissão Episcopal Pastoral para
a Comunicação
Do Santuário Nacional de Aparecida, para a Rádio Vaticano, Silvonei
José.