2011-05-07 14:53:19

Mensagem de Bento XVI á Acção Católica italiana, pede coerência e solidariedade aos católicos


(7/5/2011) Hoje os leigos são chamados a oferecer com convicção a beleza e as razões da fé além da solidariedade fraterna para que a Europa esteja pronta para enfrentar os desafios da época presente; é o que afirma o Papa Bento XVI numa mensagem á 14 assembleia plenária da Acção Católica Italiana inaugurada na tarde desta sexta feira em Roma.
O Papa manifesta o próprio apreço pela obra desempenhada pela Acção Católica em estreita comunhão com os bispos: é uma força educativa qualificada, sustentada por bons instrumentos, por uma tradição que ultrapassa os cem anos, que sabe educar e formar os jovens e adultos. O Santo Padre auspicia uma colaboração cada vez mais intensa com as outras forças educativas, eclesiais e civis.
Convida a percorrer o caminho da santidade, sublinhando a necessidade de tornar esta terminologia numa palavra comum, não excepcional, que não designe apenas estados heróicos de vida cristã, mas que indique na realidade de todos os dias uma decidida resposta e disponibilidade á acção do Espírito Santo.
Santidade – prossegue Bento XVI - significa também gastar-se ao serviço do bem comum segundo os princípios cristãos oferecendo na vida da cidade presenças qualificadas, gratuitas, rigorosas nos comportamentos, fiéis ao magistério eclesial e orientadas para o bem de todos.
O Santo Padre faz referencia á importância do empenho cultural e politico dos católicos, tarefa que exige um pensamento plasmado pelo Evangelho, capaz de argumentar ideias e propostas validas para os leigos.
Perante os grandes abalos do mundo e do Mediterrâneo Bento XVI exorta a ser generosos, acolhedores, solidários e sobretudo comunicadores da beleza da fé. Tantos homens, mulheres e jovens entram em contacto com o nosso mundo que conhecem, superficialmente, enganados por imagens ilusórias e precisam de não perder a esperança, de não vender a própria dignidade. Precisam de pão, de trabalho, de liberdade, de justiça, de paz, de ver reconhecidos os próprios direitos inalienáveis de filhos de Deus. Precisam de fé e nós podemos ajudá-los, no respeito das suas convicções religiosas, numa troca livre e serena, oferecendo com simplicidade, franqueza e zelo a nossa fé em Jesus Cristo.
A acção católica – conclui o Papa a sua mensagem –pode ajudar a Itália a responder á sua vocação peculiar, colocada no Mediterrâneo, encruzilhada de culturas, de aspirações, de tensões que exigem uma grande força de comunhão, de solidariedade e de generosidade.








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