Cidade do Vaticano, 1º mai (RV) - A vigília da noite passada no Circo Máximo
em Roma, presidida pelo Cardeal Agostino Vallini, vigário geral para a diocese de
Roma, teve o testemunho de três pessoas estreitamente ligadas a João Paulo II: a protagonista
do milagre que permitiu a beatificação, a religiosa francesa Marie Simon Pierre, curada
do mal de Parkinson; o ex-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Joaquín Navarro-Valls
e o Cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário pessoal de João Paulo II por mais
de 40 anos.
O evento teve a participação do Coro da diocese de Roma e da Orquestra
do Conservatório de Santa Cecília, que interpretou o canto "Jesus Christ you are my
life". O coro da comunidade filipina de Roma e o coro Gaudium Polonia interpretaram
duas peças tradicionais.
Na primeira parte da vigília, houve uma celebração
da memória, em lembrança das palavras e dos gestos de João Paulo II. Foi exposta uma
grande reprodução da imagem de Maria Salus Populi Romani, padroeira da cidade de Roma,
e projetadas imagens do pontificado de João Paulo II.
Após a série de testemunhos,
inclusive de alguns jovens romanos, foi cantado o hino "Totus tuus", composto no 50º
aniversário da ordenação sacerdotal de João Paulo II (1996).
Foi projetado
um vídeo focado principalmente nos meses finais da vida de João Paulo II, quando o
mal de Parkinson o impossibilitou de falar ou caminhar.
A segunda parte do
evento começou com palavras do Cardeal Vallini, que apresentou de modo sintético a
personalidade espiritual e pastoral do beato.
Após a recitação dos Mistérios
Luminosos do Santo Rosário, criados por João Paulo II, foi feita a conexão direta,
via satélite, com cinco santuários marianos espalhados pelo mundo.
Cada Mistério
foi relacionado a uma intenção de João Paulo II: no santuário Lagiewniki, em Cracóvia,
a intenção foi a juventude; no santuário Kawekamo-Bugando (Tanzânia), a família; no
santuário de Nossa Senhora do Líbano, em Harissa, a evangelização; na basílica de
Santa Maria de Guadalupe, da Cidade do México, a esperança e a paz das nações e no
Santuário da Fátima, a Igreja.
Esta noite, a capital italiana continuou rezando:
a Cidade Eterna viveu a chamada “Noite Branca” de oração. A partir das 23h, até o
amanhecer, oito igrejas do centro estiveram abertas: Santa Anastasia, San Bartolomeo
allIsola, Santa Agnese in Agone (na Piazza Navona com um grupo de jovens poloneses),
San Marco al Campidoglio, Santissimo Nome di Gesú all’Argentina, Santa Maria in Vallicella,
San Andrea della Valle e San Giovanni dei Fiorentini. (CM)