2011-04-28 20:22:36

PALAVRAS DE JOÃO PAULO II: CRISTO NÃO O ABANDONA


Cidade do Vaticano, 28 abr (RV) - Quando em 2 de abril de 2005 foi noticiada a morte de João Paulo II, uma forte onda de comoção tomou conta grande parte do mundo. A multidão na Praça São Pedro e as multidões diante da televisão uniram-se idealmente mediante as orações e as lágrimas por um Papa amado e respeitado também por muitos não-fiéis.

Como sempre, o falecimento de uma pessoa querida evoca gestos e palavras que marcaram a sua vida; recordações que chegam a consolar a perda. Foram muitas as palavras que João Paulo II deixou impressas nos corações de quem o ouviu, e que certamente foram recordadas a partir daquele 2 de abril de seis anos atrás. Aproveitamos a proximidade da Beatificação do Papa Wojtyla para recordar algumas dessas palavras:

Praça São Pedro, 2 de abril de 2005, alguns minutos após as 22h. Milhares de pessoas recitavam juntas a oração em favor do Papa que acabara de voltar para casa do Pai, mas cada coração era um campo de batalha solitário: João Paulo II havia nos deixado. Depois, gradualmente, afloravam as recordações e o Papa Wojtyla voltava a falar ao nosso coração, a lenir as dores da perda:

"Irmãos e Irmãs! Não tenham medo de acolher Cristo! (...) Não tenham medo! Cristo sabe "o que há dentro do homem". Somente Ele o sabe!"

E com Ele sabe também Ela, sua Mãe: da qual Karol Wojtyla se disse "todo seu", e com quem gostaria que o mundo inteiro aprendesse a ter confidência. Porque não há dor que uma Mãe como Ela não saiba aliviar. Porque o Filho pregado na Cruz a elegeu Mãe de quem quer que carregue uma cruz ou a despreze:

"Para aproximar até mesmo aqueles que opõem maior resistência, para os quais é mais difícil acreditar no amor; que consideram o mundo como um grande polígono "de luta de todos contra todos" (...) Para aproximar todos – ou seja, cada um – a seu Filho. Para revelar o primado do amor na história do homem. Para anunciar a vitória final do amor."

Agora o véu das lágrimas se recompõe. A memória daquela voz se multiplica, preenche impetuosamente o vazio da ausência, como um rio que torna a encher um leito antigo e árido:

"Se a sua fé dorme em seu coração, Cristo dorme de certo modo em seu barco, porque Cristo por meio da fé habita em você. Quando você começar a sentir-se inquieto, desperte Cristo que dorme; desperte a sua fé, e saiba que Ele não o abandona." (RL)







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