Cidade do Vaticano, 22 abr (RV) - Rezar a Paixão do Senhor é segui-lo no seu
esvaziamento por amor ao mundo, aos homens.
O Senhor está sozinho em sua luta
pela salvação do mundo. Ele dará o sim ao Pai, um sim total e definitivo em nome de
toda a Humanidade.
Após a Ceia o Senhor se retira para rezar com seus discípulos,
mas eles dormem. Jesus sente a solidão. É difícil ficar só. Ele volta três vezes ao
grupo, mas os discípulos dormem. Diante do Senhor o universo do pecado, do desconhecimento
do amor divino, do menosprezo do carinho de Deus.
Jesus sente o peso dos pecados
de todos os homens. Sente o peso da natureza humana em ruptura com o Pai, submetida
ao “Príncipe das Trevas”.
É a hora da opção, da escolha definitiva. Ele sendo
o “SIM DO PAI” deve ratificar sua missão.
Até em sua carne repercute o drama
de sua escolha a ponto de suar sangue.
“Minha alma está triste até a morte”.
Jesus é tentado a largar tudo, a renunciar. Ele diz: “Pai, afasta de mim este cálice”! Contudo
esse grito de dor, já é demonstração de confiança e também já é uma aceitação.
Pai,
não o que eu quero, mas o que Tu queres!
E nós, como vivemos os momentos duros
de paixão, de solidão? Sejamos humildes como Jesus foi humilde... Ele, o filho
de Deus pede e aceita o reconforto do Anjo... Sinal do amor do Pai. Não nos espantemos
de oscilar daqui, dali e de repetir sempre as mesmas palavras...
Jesus vai-e-vem,
busca apoio e a ele renuncia. Diz sempre as mesmas palavras... O AMOR SEM PALAVRAS.....
Apesar
de sua agonia, Jesus pensa nos outros, em seus Apóstolos: Rezai para não entrardes
em tentação”.
Alma de Cristo, santificai-me Corpo de Cristo, salvai-me Sangue
de Cristo, inebriai-me Água do lado de Cristo, purificai-me Paixão de Cristo,
confortai-me Ó Bom Jesus, ouvi-me Dentro de vossas Santas Chagas, escondei-me Não
permitais que me separe de vós. Na hora da morte chamai-me e mandai-me ir para
vós. Amém