2011-04-15 14:51:53

A materna solicitude pastoral da Igreja em relação ao mundo do circo, uma ocasião para romper solidões


(15/4/2011) Neste sábado dia 16 de Abril , celebra-se a segunda edição do Dia Mundial do Circo, instituído pela Federação Mundial do Circo. O objectivo é divulgar o contributo do circo como parte integrante da cultura humana e dar visibilidade às pessoas empenhadas no mundo do espectáculo itinerante, como artistas, trabalhadores e equipes de segurança. Haverá eventos relacionados com esta efeméride, em muitas nações do mundo.
Para esta ocasião, o Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes publicou uma mensagem pastoral assinada pelo Presidente Dom Antonio Maria Vegliò e pelo vice-secretário, Pe. Gabriele Bentoglio.
Como se viu no recente Congresso Mundial da Pastoral para os circenses em Dezembro passado, existe uma materna solicitude pastoral da Igreja em relação a este mundo: o circo é ocasião para romper solidões, apreciar a beleza de jogos e exibições, exercícios atléticos e artísticos, e para despertar a esperança que gera paz interior nas nossas vidas permeadas de sofrimentos, ânsias e frustrações.
Reconhecendo o valor social, cultural e pedagógico do circo, o Arcebispo Veglió reafirma a sua admiração pela obra internacional dos circenses. A “fantasia, a força física e a habilidade” peculiares desta expressão artística “podem desempenhar uma actividade educativa principalmente junto dos menores”. Além disso, o circo favorece a socialização e ajuda a desenvolver a criatividade.
A Igreja espera que o Dia Mundial do Circo seja uma ocasião para recordar aos Estados e Governos o seu dever de tutelar os direitos dos circenses para que se sintam plenamente parte da sociedade. “Deve ser reconhecido o valor sócio - cultural do espectáculo circense, combatida toda a forma de preconceito e valorizado a profissionalidade dos circenses” – diz o Conselho Pontifício.
O texto refere também o envolvimento de animais, frisando que “o homem pode estabelecer com eles um relacionamento amigável e belo”; mas recomenda, todavia, “que os proprietários dos circos controlem para que sejam bem tratados”.
Concluindo, o Arcebispo homenageia os circenses com palavras de João Paulo II, proferidas em 1993: “O circo é capaz de fazer desabrochar um sorriso numa criança, de iluminar, mesmo que por um instante, o olhar triste de uma pessoa só, e através do espectáculo e da festa, aproximar os homens uns dos outros”.








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