Roma, 30 mar (RV) - As casas destruídas seriam 500, os feridos 120, muitas
pessoas ainda desaparecidas, e entre os edifícios arrasados pelo terremoto, há também
o centro paroquial fundado pelo Padre Clemente Vismara. É o que informa à agência
AsiaNews Padre Stephen Ano, Diretor do Serviço Social Karuna Kengtung, organização
católica ativa no campo social em Mianmar, em missão nestes dias nas áreas mais atingidas
pelo terremoto. Enquanto isso, fontes da Birmânia denunciam o “desaparecimento” de
centenas de feridos do hospital de Tachilek, que foi rotulado como “uma tentativa
do governo para minimizar os danos”.
Estimativas oficiais referem que o terremoto
de magnitude 6,8 que atingiu em 24 de março passado diferentes áreas do Estado de
Shan, na fronteira com a Tailândia e Laos, causou 75 mortes. Um funcionário do governo,
sem se identificar, confirmou que o número pode chegar a 100. No entanto, os agentes
da Cruz Vermelha falam de pelo menos 150 mortos e o número deve aumentar porque muitas
áreas afetadas ainda estão inacessíveis. Fontes do jornal dissidente “Irrawaddy” revelam
que a junta militar teria feito desaparecer grupos inteiros de pessoas feridas, para
“minimizar” o número de mortos do terremoto. (SP)