Cidade do Vaticano, 24 mar (RV) – No sexto dia da operação Odisséia do Alvorecer,
novos bombardeios foram registrados em Trípoli contra as tropas fiéis a Kaddafi, que
tentam reconsquistar a cidade tomada pelos rebeldes. O número de vítimas começa a
aumentar: somente nesta quarta-feira ao menos 16 pessoas foram mortas.
Enquanto
isso, os 28 países membros da OTAN continuam divididos sobre o papel da OTAN na coalizão
internacional. A reunião do Conselho do Atlântico terminou ontem e nada ficou definido
sobre a proposta de Estados Unidos, França e Inglaterra para que seja criado um comando
único para a operação.
Uma situação que evidencia todas as dificuldades políticas
dentro da Aliança do Atlântico e que põe em risco a eficácia da operação na Líbia.
Paolo Quercia, especialista em questões internacionais, conversou com a Rádio Vaticano.
Ele diz decisões unilaterais podem prejudicar o andamento para um comando único.
"Um
ponto importante é que houve acordo político entre Estados Unidos, França e Inglaterra,
mas com isso a força política da OTAN sai fragilizada, já que entre alguns outros
países-membros se registram outros comportamentos no que diz respeito ao que está
acontecendo na Líbia", pondera. (RB)