LÍBIA: TERCEIRO DIA DE GUERRA

Cidade do Vaticano, 21 mar (RV) – A coalização internacional intensificou os ataques contra as forças do Coronel Kadaffi neste domingo. Ataques partindo do ar e do mar neutralizaram o espaço aéreo bem como as bases em solo dos exércitos de Kaddafi.

As forças rebeldes, atacadas um dia antes pelos guerrilheiros fiéis à Kaddafi, começaram a se reagrupar enquanto os caças dos países aliados bombardeavam dezenas de veículos blindados próximo à capital rebelde, Benghazi.

Um dia após o encontro de emergência em Paris, que reuniu os principais chefes de estado da Europa para discutir as medidas a serem adotadas contra a Líbia, a Liga Árabe, que no início apoiou o bloqueio aéreo imposto pela ONU, agora diz que não está de acordo com os ataques das forças de coalizão.

Na América Latina, a maioria dos líderes não concorda com os ataques à Líbia. O ex-presidente Fidel Castro, de Cuba, questionou a utilidade do Conselho de Segurança da ONU. Hugo Chávez, da Venezuela, que defendeu uma saída diplomática para a crise, disse que os ataques representam uma "loucura imperialista". Já o chanceler venezuelano, Nicolas Maduro, disse que os ataques desencadearão uma guerra sem precedentes no Mediterrâneo.

Por volta de 8 mil líbios alinhados com o movimento rebelde foram mortos na revolta contra o líder, informou no domingo um porta-voz do Conselho de Transição da Líbia à emissora Al Jazeera. (RB)