Cidade do Vaticano, 16 mar (RV) Nesta quarta-feira, autoridades japonesas anunciaram
que uma unidade de contenção do reator número 2 da usina nuclear de Fukushima poderia
ter sido rompida e que parecia estar liberando fumaça radioativa. Seria a segunda
unidade comprometida em dois dias. Numa medida desesperada, a Força Aérea japonesa
utilizou helicópteros para jogar água sobre o reator.
O mais recente balanço
do governo eleva o número de mortos para 10 mil. Enquanto isso, o Japão continua a
viver uma série de réplicas do grande tremor da última sexta-feira.
O nível
de radiação está elevado no Norte, mas também foram registrados altos índices em Tóquio.
Na capital, é grande o número de pessoas que vão até a estação de Shinkansen, de onde
partem os trens-bala para todo o país. Tudo para fugir da nuvem radioativa que parece
estar chegando com mais intensidade à Tóquio, que está há 240 km de Fukushima.
Aqui
na Europa cresce a preocupação com a situação nuclear japonesa. Nesta terça-feira,
depois de uma reunião de emergência no Parlamento Europeu, em Bruxelas, ficou decidido
que os 27 países membros da União Européia deverão implementar rígidas normas de controle
e segurança em todas as usinas nucleares do continente. (RB)