2011-03-10 16:06:48

Não se pode ser padre a meio serviço: disse o Papa aos párocos de Roma convidando a despertar a curiosidade de Deus


(10/3/2011) Por ocasião do inicio da Quaresma o Papa recebeu nesta quinta feira no Palácio Apostólico os párocos da diocese de Roma.
Não se pode ser padre a meio serviço - disse o Papa – esta é uma missão que deve ser desempenhada com toda a alma e com todo o coração.
Os sacerdotes – explicou Bento XVI deveriam despertar a curiosidade de Deus. O mundo de hoje – disse – é curioso de saber tudo, tanto mais deveria desejar saber qual é a vontade de Deus. O que é que há de mais importante que conhecer a sua vontade, conhecer o seu rosto? Devemos despertar a vontade dos outros de conhecer a vontade de Deus e portanto, como devemos viver, qual é o caminho da nossa vida.
Os padres – acrescentou - não se devem abster de “anunciar toda, toda a vontade de Deus", mesmo a "incómoda”, evitando pregar um cristianismo de acordo com o seu “gosto” e “ideias teológicas”.
“Não é critério decisivo pensar o que dirão de nós na imprensa”, salientou Bento XVI, para quem é preciso “voltar a aprender” a “felicidade” e a “alegria” de “ser Igreja”, cuja maior beleza “não é triunfalismo mas humildade”.
Também na velhice, procuremos de não perder o zelo, a alegria de ser chamados pelo Senhor, exortou o Papa dirigindo-se aos párocos da diocese de Roma, congregados na Aula das Bênção.
É fácil – explicou – estar cheios de zelo, esperança e de actividades no inicio do caminho sacerdotal, mas é mais difícil quando nos damos conta de que o mundo permanece sempre o mesmo, e então o serviço torna-se pesado e perde-se um pouco de entusiasmo. Voltemos então á Palavra de Deus. Deixemos renovar a nossa juventude espiritual, o zelo, a alegria, para caminharmos sempre com o entusiasmo de sermos chamados por Cristo.
O Papa sublinhou também que o sacerdócio não é “uma ocupação, uma profissão útil, bela” de que se gosta e escolhe, mas que “só Deus” pode eleger e constituir sacerdotes.
Para Bento XVI, a meditação da Bíblia “não é tempo perdido” para o cuidado com a vida espiritual dos fiéis, mas condição para “estar realmente em contacto” com Cristo” e assim falar dele “em primeira mão”.








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