2011-03-08 10:59:28

O DESAFIO DE SER MISSIONÁRIO NA AMAZÔNIA


Porto Velho, 07 mar (RV) - A Comissão Episcopal para a Amazônia é o eco que ressoou dos apelos provindos do povo da Amazônia na voz de tantos agentes de pastorais, missionários e bispos, por longos anos, à Igreja do Brasil. Representa também o fruto amadurecido de iniciativas missionárias realizadas ao longo dos anos por algumas Igrejas Particulares, dando origem ao Projeto Igrejas-Irmãs.

O primeiro objetivo da Comissão é sensibilizar todos para a questão da Amazônia. É fazer com que o Brasil todo volte o seu olhar para a Amazônia. Que amem este pedaço do Brasil, defendam o que lhes é próprio, saibam de suas riquezas e dos riscos que estão aí, diante da cobiça de muitos. Conheçam sobretudo as causas do empobrecimento do nosso povo e ajudem expulsar as forças do mal que deixam rastros em tantas situações desumanas que ferem o direito de cidadania de nossa gente.

O segundo objetivo é favorecer o despertar e o aprofundar da consciência missionária, atendendo ao apelo provindo da Igreja que se encontra na Amazônia. “Dai-nos de vossa pobreza”, com projetos de solidariedade e programas afins, através da participação co-responsável e fraterna de todas as Dioceses.

Nas últimas duas semanas, Porto velho sediou um Curso de Formação para Missionários para a Amazônia, para preparar os missionários da Arquidiocese de Porto Velho (RO) e das dioceses de Humaitá (AM), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Guajará-Mirim (RO), Ji-Paraná (RO) e na prelazia de Lábrea (AM).

Mas quais são os maiores desafios que um missionário encontra ao chegar à Amazônia? Quem responde é Dom Antônio Possamai, SDB - Vice-Presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB.

Vale recordar sempre que a promoção da pessoa humana implica a defesa da vida em todas as suas formas:

a) A VIDA HUMANA em perigo, diante da lógica de exploração e a violência, o que exige a defesa dos povos indígenas, dos seringueiros, das populações ribeirinhas;

b) A BIODIVERSIDADE ameaçada de extinção causada pelo desmatamento desenfreado, trazendo desequilíbrios ambientais e sociais e, a biopirataria de material genético e do extravio do conhecimento ancestral das populações nativas para as mãos dos laboratórios estrangeiros;

c) O grande patrimônio nacional da FAUNA, FLORA e da ÁGUA, fontes naturais de vida., o que exige a atenção à Ecologia para preservar o meio ambiente.

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