2011-03-02 12:32:16

ANGLICANOS E EPISCOPALIANOS PROMOVEM PAPEL DA MULHER


Nova York, 02 mar (RV) - As comunidades anglicanas e episcopalianas promovem uma nova estratégia de trabalho para valorizar o papel das mulheres dentro dos organismos internacionais que trabalham pelo desenvolvimento.

Foi o que emergiu no encontro da United Nations Commission on the Status of Women (Comissão das Nações Unidas sobre o Status da Mulher), realizado recentemente, em Nova York, que contou com a participação de representantes das duas comunidades. Um grupo de delegadas do Conselho Consultivo Anglicano ajudou nos trabalhos dessa comissão da ONU, sublinhando a função que as mulheres podem desempenhar contra a injustiça social.

A representante da Igreja Episcopaliana do Haiti, Marie Carmel Chery, falou sobre as dificuldades de reconstrução, depois do terremoto, e sobre o forte desejo de renascimento. "As mulheres, sublinhou Chery, estão trabalhando muito na reconstrução do país, não obstante os novos desafios que se apresentam. Por isso, precisamos ter confiança em nós mesmas".

A coordenadora da organização The Anglican Alliance: Development, Relief, Advocacy (A Aliança Anglicana: Desenvolvimento, Assistência, Advocacia), Sally Keeble, frisou que "as bases do desenvolvimento se apoiam nas mulheres, porque muitas desigualdades e injustiças que acontecem no mundo afetam, sobretudo as mulheres".
Diante desse quadro, foi criada uma nova estratégia de trabalho entre anglicanos e episcopalianos a fim de incrementar o trabalho até agora realizado no âmbito dos organismos internacionais, a partir das Nações Unidas. A esse propósito, desde 2003, foi criado na ONU o Anglican Women’s Empowerment (Fortalecimento da Mulher Anglicana) a fim de fortalecer a presença das duas comunidades dentro das instituições que trabalham em favor do desenvolvimento.

Trata-se de um compromisso geral levado adiante pelas Nações Unidas contra as desigualdades sociais que recentemente criou também a United Nations Entity for Gender Equality (Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero) que ajudará a acelerar as atividades em favor da igualdade entre homens e mulheres.

A diretora da United Nations Entity for Gender Equality, Michelle Bachelet, frisou que "não obstante alguns exemplos encorajadores, os progressos em favor da igualdade entre homens e mulheres ainda estão muito distantes". (MJ)







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