Angola, um exemplo positivo de dialogo ecuménico e inter-religioso
A primeira semana de Fevereiro será, de agora em diante, a Semana pela Harmonia Inter-confissional.
A decisão é da ONU que, aprovou, em Outubro passado, a proposta feita pelo Rei da
Jordania, Abdullah II bin Al-Hussein. Na base da aceitação está a reconhecida "necessidade
de instaurar um dialogo entre diferentes credos e religiões a fim de melhorar a mútua
compreensão, harmonia e cooperação entre os seres humanos". Numa alocução pronunciada
na abertura do colóquio mundial das organizações muçulmanas e cristãs realizado em
Genebra, no passado mês de Novembro, sobre o tema "Transformar as Comunidades" o príncipe
jordano Ghazi Bin Talal pôs em realce a ideia e ambas as confissões presentes aceitaram
empenhar-se na sua promoção. Por sua vez, o secretário geral do COE, Conselho Ecuménico
das Igrejas, disse: "Reconhecendo esta semana nas nossas comunidades religiosas através
da oração, de declarações públicas e de outras iniciativas, progrediremos na promoção
do dialogo inter-religioso e intercultural". Para Olav Fykse Tveit esta Semana pela
Harmonia Inter-confissional "é vital numa época em que diversas forças procuram dividir
as pessoas em vez de procurar instrumentos para se viver melhor juntos" . Diversos
iniciativas marcaram esta primeira Semana pela Harmonia Inter-confissional como se
pode ver pelo site www.worldinterfaithhamornyweek.com. Em Angola talvez se venha
a pensar na realização de alguma iniciativa neste sentido - referiu D. Francisco da
Mata Mourisca, bispo emérito de Uije e Presidente da Comissão Episcopal para o dialogo
ecuménico e inter-religioso, sublinhando que no país existe um clima positivo em ambas
as frentes. Ouça as suas palavras..