2011-02-08 12:27:40

AJUDA À IGREJA E A PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA


Londres, 08 fev (RV) - O Diretor Nacional no Reino Unido da organização católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Neville Kyrke-Smith, afirmou que a União Européia tem o dever de reconhecer a perseguição contra cristãos no mundo, especialmente no Oriente Médio. Foi o que disse Kyrke-Smith no último dia 3 de fevereiro após tomar conhecimento que os 27 ministros das Relações Exteriores da União Européia decidiram não tomar esta medida no último 31 de janeiro durante a sua reunião. Entre estes países se encontravam a Espanha e Portugal.

Kyrke-Smith disse que “os políticos devem reconhecer a realidade da perseguição que os cristãos enfrentam no mundo atualmente e não esconder o tema por causa da política”. Segundo a imprensa, o desacordo se originou quando a alta representante da UE para assuntos exteriores, Catherine Ashton, rechaçou qualquer referência aos cristãos no que seria a declaração, alegando que era politicamente incorreto nomear um grupo religioso específico.

Depois de recordar os diversos ataques sofridos pelos cristãos no final de 2010 como o massacre na Catedral de Bagdá, no Iraque, no dia 31 de outubro do ano passado, o ataque aos coptas em Alexandria, Egito, no dia 31 de dezembro, e o ataque contra os cristãos filipinos no Natal, o representante da Ajuda à Igreja que Sofre lamentou a postura dos ministros da UE.

“Embora esteja decepcionado com essa notícia, não me surpreende que a União Européia tenha fracassado neste assunto da perseguição contra os cristãos devido à questão política”. Em sua opinião, isto se deve à existência de “um falso liberalismo que mina a verdadeira liberdade”.

Finalmente o responsável destacou que “os cristãos no Iraque são um alvo muito específico e dizer que os recentes ataques – nos quais morreram mais de 50 pessoas - não são contra à comunidade cristã é um desprezo ao seu sofrimento”. (SP)







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