2011-01-26 12:14:53

PAPA PRESIDE CELEBRAÇÃO DAS VÉSPERAS NA SOLENIDADE LÍTURGICA DA CONVERSÃO DE SÃO PAULO


Cidade do Vaticano 26 jan (RV) - Bento XVI presidiu na tarde desta terça-feira, 25 de janeiro, na Basílica de São Paulo fora dos Muros à tradicional celebração das vésperas na solenidade litúrgica da conversão de São Paulo, na conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que no Brasil se realiza entre o domingo da Ascensão e o domingo de Pentecostes. Participaram da celebração, representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais presentes na capital italiana.

Na sua homilia Bento XVI referiu-se aos passos significativos que foram dados pelo movimento ecumênico, e que tornaram possível alcançar encorajadoras convergências e consensos sobre vários pontos, desenvolvendo entre as Igrejas e as comunidades eclesiais relações de estima e respeito recíproco bem como de colaboração concreta perante os desafios do mundo contemporâneo.

“Todavia – disse o Santo Padre - sabemos bem que ainda estamos longe daquela unidade pela qual Cristo rezou e que encontramos refletida no retrato da primeira comunidade de Jerusalém”. A unidade à qual Cristo, mediante o seu Espírito, chama a Igreja – salientou depois Bento XVI – não se realiza apenas no plano das estruturas organizativas, mas configura-se em um nível muito mais profundo, como unidade expressa na confissão de uma só fé, na celebração comum do culto divino e na concórdia fraterna da família de Deus.

A busca do restabelecimento da unidade entre os cristãos divididos não pode, portanto, reduzir-se a um reconhecimento das diferenças recíprocas e à consecução de uma convivência pacifica: o nosso desejo é daquela unidade pela qual o próprio Cristo rezou e que por sua natureza se manifesta na comunhão da fé, dos sacramentos, do ministério.

O caminho para esta unidade – disse Bento XVI - deve ser visto como um imperativo moral, uma resposta a um preciso chamado do Senhor. Por isso é necessário vencer a tentação da resignação e do pessimismo que é falta de confiança no poder do Espírito Santo.

É nosso dever prosseguir com paixão o caminho em direção a esta meta com um diálogo sério e rigoroso para aprofundar o comum patrimônio teológico, litúrgico e espiritual, com o conhecimento recíproco, com a formação ecumênica das novas gerações e sobretudo, com a conversão do coração e com a oração. (SP)







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