2011-01-25 14:22:19

Combate ao turismo sexual, um imperativo moral e social.


(25/1/2011) O turismo é considerada a terceira maior fonte de receitas para a Argentina”, mas, infelizmente, no país “ começa a crescer a indústria” sem chaminés que diz respeito à exploração sexual de crianças e adolescentes. É o que sublinha a Comissão para a Pastoral dos Migrantes e do Turismo da Conferência Episcopal argentina, acrescentando que o chamado turismo sexual é um flagelo para muitas nações. Os bispos convidam todos os componentes institucionais, políticos e sociais do país a “colaborarem eficazmente para prevenir, individuar e denunciar casos de exploração sexual de crianças e adolescentes”.
Na Argentina - recordam os bispos - a exploração sexual de crianças e adolescentes é um crime e é punível pela lei, mas é preciso que “os legisladores aprovem leis mais rigorosas e mais eficazes para combater o turismo sexual, como já se verifica noutros países do mundo”. Segundo várias estimativas - recorda o jornal do Vaticano L'Osservatore Romano - mais de dois milhões de crianças são forçadas à prostituírem-se : 500 mil delas vivem no Brasil e as restantes, principalmente no sul e sudeste da Ásia.
A este flagelo estão ligados os interesses económicos que superam os cinco biliões de dólares. Hoje o fenómeno está-se a tornar cada vez mais global. Nesse sentido, paradoxalmente, contribui também a crise económica global que faz com que diminua o custo das passagens aéreas. “Hoje - afirmam os bispos - em poucas horas os turistas do sexo podem chegar ao Brasil, Argentina, Tailândia ou Filipinas, onde a miséria empurra milhares de famílias, muitas vezes enganadas, a ceder os seus filhos” a grupos especializados no tráfico de adolescentes. Combater juntos os predadores de crianças e o turismo sexual “é um imperativo moral e social”.








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