Cidade do Vaticano, 24 jan (RV) – No sábado passado, dia 22 de janeiro, a Guarda
Suíça estava de aniversário. Foram celebrados os 505 anos da sua fundação.
Figuras
emblemáticas para todos que passam pelos portões do Vaticano, vendo-os impecáveis
em seus uniformes coloridos, os guardas suíços tornaram-se um dos símbolos desse Estado.
Mas não só.
Era 22 de janeiro de 1506 quando os primeiros 150 soldados suíços
chegaram a Roma, chamados pelo Papa Julio II, por terem larga reputação de guerreiros
destemidos. Nesse ano, foi fundada a Guarda Suíça.
Outra data que passou para
a história desse Corpo Pontifício, sendo relembrada como heróica e trágica, foi 6
de maio de 1527, quando as tropas protestantes de Carlos V, imperador da Alemanha
e rei de Aragão e Castela, invadiram e saquearam Roma. Os 12 mil homens do imperador
levaram a luta às portas da residência papal, mas os 147 homens do Papa resistiram
por horas e conseguiram levar Clemente VII e os cardeais ao Castelo Santo Ângelo,
colocando-os a salvo. Fizeram isso escoltando-os através do “passetto di Borgo”, que
são grandes muros, com uma passagem protegida entre eles, que ligam o Vaticano ao
Castelo.
Relembrando esse episódio, os novos guardas suíços prestam juramento
de fidelidade ao Pontífice, todos os anos, em 6 de maio.
A Guarda Suíça
é o menor e mais antigo exército do mundo e foi celebrado, no sábado, com uma missa,
na Igreja de Santa Maria em Campo Santo, e com uma parada, na Praça São Pedro, ornada
com bandeira, banda de música e alabardeiros. (ED)