MORTOS NO RIO SÃO 717: DOM SANTORO FALA SOBRE COMO PROCEDER PARA EVITAR ESSE TIPO
DE TRAGÉDIA
Petrópolis, 19 jan (RV) - Considerada a maior tragédia ambiental registrada
na história do Brasil, os primeiros deslizamentos na Região Serrana do Rio de Janeiro,
que completaram uma semana ontem, terça-feira, contabilizam 717 mortos, segundo números
oficiais das prefeituras dos municípios atingidos. O número de desabrigados na região
passa de 15 mil.
Para amenizar essa lamentável situação e ajudar as vítimas
do desastre, a Cáritas Brasileira, em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB) deu início no último dia 12, à Campanha "SOS Sudeste", cujo objetivo
é ajudar as vítimas das enchentes na Região Sudeste do país.
Até o momento,
segundo dados oficiais da Caritas Brasileira, as doações em dinheiro depositadas na
conta da entidade já somam 300 mil reais. Além da Caritas Brasileira, estão empenhadas
em campanhas para ajudar as vítimas do sudeste brasileiro, as Caritas da Alemã, Portugal,
Suíça, Espanha e Itália.
O major Alexandre Augusto Aragon, que comanda a atuação
da Força Nacional em Teresópolis, disse na imprensa nacional que o risco de novos
deslizamentos continua. Segundo o major, o risco só diminui após 72 horas sem chuvas.
Também
sofrem com as enchentes os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
Mariângela
Jaguraba entrevistou o Bispo de Petrópolis, Dom Filippo Santoro, que nos fala sobre
como proceder a fim de evitar esse tipo de tragédia. (MJ⁄CNBB)