Entre os cristãos, ortalecer os laços de cooperação e respeito mútuos, especialmente
numa altura em que pairam sobre o cristianismo nuvens de violência e intolerância.
(19/1/2011) O presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos,
convida os fiéis a fortalecerem os laços de cooperação e respeito mútuos, especialmente
numa altura em que pairam sobre o cristianismo nuvens de violência e intolerância. “Hoje
a religião cristã é a mais perseguida. Só em 2008, dos mais de dois biliões de cristãos
no mundo, 230 milhões foram vítimas de discriminações, desrespeitos, hostilidades
e perseguições” refere o cardeal Kurt Koch, em entrevista ao jornal do Vaticano, «L’Osservatore
Romano». Esse balanço desconcertante representa "um grande desafio para todas as
Igrejas, chamadas a serem realmente solidárias" - observa o Presidente do Pontifício
Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. A recordação, na oração, dos
cristãos perseguidos pode aprofundar a nossa responsabilidade ecuménica , transformando-a
num "ecumenismo dos mártires". "Devemos viver na esperança de que o sangue dos mártires
do nosso tempo se torne um dia semente de unidade plena do Corpo de Cristo." Devemos
testemunhar essa esperança de modo crível na ajuda eficaz dada aos cristãos perseguidos
no mundo, "denunciando publicamente as situações de martírio e empenhando-nos, juntos,
em favor do respeito pela liberdade de religião, e da dignidade humana" – conclui
o Cardeal Koch. Para ele, a voz cristã no mundo só será credível “se todos estiverem
unidos no testemunho da beleza do Evangelho”. Ajudar os cristãos perseguidos no
mundo, “denunciando publicamente as situações de martírio” e lutar arduamente “a favor
da liberdade religiosa e da dignidade humana” são os principais desafios deixados
pelo presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos.