2011-01-14 19:49:55

Família, vida, trabalho no discurso do Papa aos representantes da Região Lácio, Câmara e Província de Roma


(14/1/2011) Politicas orgânicas para a família e garantias para que as mulheres possam conciliar família e trabalho: este o apelo lançado por Bento XVI no discurso aos representantes das instituições da Região Lácio, da Câmara e da Província de Roma. O Papa falou também do respeito pela vida sob vários pontos de vista, de crise económica e em particular de falta de trabalho para os jovens.
O Santo Padre pediu antes de mais politicas orgânicas que não se limitem a propor soluções para os problemas contingentes, mas que tenham como finalidade a sua consolidação e desenvolvimento e sejam acompanhadas por uma adequada obra de educação. A família +é o berço original da sociedade no qual –afirmou – os filhos aprendem os valores fundamentais:
É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacifica. É na família que se aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito das regras, o perdão e o acolhimento do outro. É na própria casa que os jovens, experimentando o afecto dos pais descobrem o que é o amor e aprendem a amar.
Bento XVI sublinhou a obra educativa para citar alguns aspectos de crise da família amplificados ás vezes pelos graves factos de violência que ás vezes infelizmente acontecem. E a propósito de valores que se devem aprender, o Papa sublinhou a importância de aprender a viver o amor na lógica do dom de si mesmo, com uma visão elevada e oblativa da sexualidade.
O amor humano não seja reduzido a objecto de consumo…possa ser percebido e vivido como experiencia fundamental que dá sentido e finalidade á existência.
E depois a vida: muitos casais desejariam acolher o dom de novos filhos, mas são impelidos a esperar, explica o Papa que sem meias medidas afirma:
É necessário sustentar concretamente a maternidade, bem como garantir ás mulheres que desenvolvem uma profissão a possibilidade de conciliar família e trabalho. De facto muitas vezes, elas são postas na necessidade de escolher entre os dois: O desenvolvimento de adequadas politicas de ajuda, bem como estruturas destinadas á infância, como infantários , mesmo aqueles com gestão a cargo de famílias, pode ajudar a fazer com que um filho não seja visto como um problema, mas como um dom e uma grande alegria.
Depois o pensamento do Papa foi ao numero elevado de abortos praticados na região Lácio. Bento XVI pede que os “Consultórios estejam em condições de ajudar as mulheres a superar as causas que possam levar a interromper a gravidez. Para depois manifestar apreço pela lei em vigor na região Lacio que prevê o chamado ”quociente familiar considerando o filho concebido como componente da família. E ainda a vida no centro das palavras do Papa quando fala dos idosos, como uma grande riqueza para a sociedade. Bento XVI pede o respeito pela vida até ao seu termo natural e pede que os idosos não estejam sozinhos:
Os seu conhecimentos, a sua experiencia e a sua sabedoria são um património para os jovens que precisam de mestres de vida
O pensamento do Papa foi depois para a grave e persistente crise económica e para a grave questão do trabalho.
Os jovens em particular, que depois de anos de preparação não vêem saídas profissionais e possibilidade de inserção social e de projectos de futuro, muitas vezes sentem-se desiludidos e são tentados a recusar a sociedade. O prolongar-se de semelhantes situações causa tensões sociais, que são exploradas pelas organizações criminais para propor actividades ilícitas.
Daqui o apelo:
É urgente que embora no momento difícil , se envidem todos os esforços no sentido de promover politicas de emprego que possam garantir um trabalho e sustentamento digno , condição indispensável para dar vida a novas famílias.








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