2011-01-05 19:08:36

A visita de Bento XVI ao Policlínico Gemelli de Roma: a oração e o afecto do Papa, também para dar forças para enfrentar a doença


(5/1/2011) Bento XVI visitou esta tarde um grupo de crianças internadas na policlínica universitária Agostinho Gemelli, em Roma.
O Papa foi recebido cerca das 17h15 pelo reitor da Universidade Católica do Sagrado Coração, Lorenzo Ornaghi, e o novo administrativo da instituição, Marco Elefanti.
Presente estava também o vigário papal para a diocese de Roma, cardeal Agostinho Vallini.
O Papa aproveitou a vigília da Festividade dos Reis Magos (feriado na Itália) para distribuir presentes pelos jovens pacientes das enfermarias pediátricas.
O programa papal contemplou ainda a bênção a um novo centro de tratamento para espinha bífida
A visita incluiu a passagem pelo serviço de pediatria e junto das incubadoras dos cuidados intensivos de neonatologia.
Além das crianças e seus pais, o Papa quis saudar o pessoal médico e administrativo, bem como alguns voluntários.
Bento XVI afirmou que quis deslocar-se ali para que pudessem sentir, através de um pequeno sinal, a simpatia, a proximidade, o afecto do Papa, para fazer um pouco como os Reis Magos que celebramos nesta Festa da Epifania. Eles levaram a Jesus, ouro, incenso e mirra para lhe manifestar adoração e afecto. Hoje, disse o papa dirigindo-se de maneira particular ás crianças também eu vos trouxe alguns presentes. E acrescentou: “Obrigado a vós, crianças, que me acolhestes: quero dizer-vos que gosto de vós e que estou próximo, com a minha oração e o meu afecto, também para vos dar forças para enfrentar a doença”, disse.
O Papa ouviu uma das doentes ler uma carta, em nome de todos, na qual referia que esta visita deu às crianças “muita alegria, nova força e a luz da estrela”.
“Nunca imaginei dirigir a palavra ao Papa”, confessou Francesca, que sofre de espinha bífida e se encontra numa cadeira de rodas.
Mais tarde, aos pais das crianças e pessoal do policlínico, Bento XVI destacou a “competência e caridade” com que tomam conta do “sofrimento humano”.
“Em particular, quero agradecer à equipa deste serviço de pediatria e do centro para o tratamento de crianças com espinha bífida. Abençoo as pessoas, o compromisso e estes espaços nos quais se exercita, de modo concreto, o amor para com os mais pequenos e os mais necessitados”, afirmou.
No seu discurso, diante de meia centena de crianças, Bento XVI disse que o maior presente deste tempo de Natal é “uma pequena criança, que precisa de atenção, de cuidado, de amor”.
“O próprio Deus quis vir à terra, para mostrar-nos quanto gosta de nós, fez-se criança como vós para dizer-vos que está sempre ao vosso lado e dizer a cada um de nós que cada criança tem o seu rosto”, apontou.
Em conclusão, o Papa deixou palavras de encorajamento a “diversas iniciativas de bem e de voluntariado, bem como a instituições que qualificam o empenho ao serviço da vida”, em particular, ao instituto científico internacional «Paulo VI», “destinado a promover a procriação responsável”.

Em 1992, João Paulo II tinha visitado os serviços de oncologia e neurocirurgia pediátrica do mesmo hospital.
A atenção à infância que sofre tem sido uma das tónicas do pontificado de Bento XVI, que logo no seu primeiro ano como Papa, em 2005, visitou o hospital pediátrico “Menino Jesus”, também em Roma.
Na ocasião, Bento XVI salientou a importância de testemunhar junto dos mais novos “um amor que se difunde espontâneo do coração e que o espírito cristão aumenta e fortalece.








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