Nova Iorque, 09 nov (RV) – “Reconhecimento da dignidade de cada pessoa implica
absoluto respeito pela dimensão interior e transcendente da pessoa humana”: foi o
que disse o Observador Permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, Dom Francis
Chullikatt, em Nova Iorque. “Os governos têm uma responsabilidade solene de proteger
este direito inalienável” que é a liberdade religiosa, “e não permitir que seja ridicularizada
e que os fiéis sejam perseguidos", expressou Dom Chillikat ao dirigir a atenção à
grave situação na qual vivem os cristãos em muitas partes do mundo.
O Observador
Permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas expressou ainda tristeza em relação
ao documento enviado pelo Relator Especial das Nações Unidas para o direito à educação,
Vernor Muñoz Villalobos, no qual se pede uma educação sexual pormenorizada obrigatória
para as crianças, criticando aqueles países nos quais se permitem os pais retirem
seus filhos de tais disciplinas. “Os pais, observou Dom Chullikat, têm “o direito
e a responsabilidade de educar seus filhos”.
Ao concluir, o prelado insistiu
que “os direitos humanos estão apoiados na dignidade inerente da pessoa humana, e
estes direitos inalienáveis estão fundados na ordem moral natural, e são discerníveis
através de uma reta razão, que é universal”. “Minha Delegação deve ser sincera”, disse,
“os direitos humanos não mudam mais que do que a natureza humana é capaz de mudar”.
(SP)