2010-11-05 14:08:40

Não obstante a diminuição das vocações, na Igreja a vida religiosa nunca poderá morrer; salientou o Papa dirigindo-se a um grupo de bispos brasileiros do regional Sul II


(5/11/2010) Bento XVI recebeu esta sexta feira em audiência no Vaticano 25 bispos do regional sul II da conferencia nacional dos bispos do Brasil em visita ad limina apostolorum.
O Regional Sul II abrange o Estado do Paraná e tem a sua sede em Curitiba.
O Estado do Paraná possui mais de 10 milhões de habitantes dos quais aproximadamente 70% são católicos. Possui 4 Províncias Eclesiásticas com 4 Arquidioceses, 14 Dioceses e uma Eparquia para os ucranianos católicos.
A vida consagrada nunca poderá morrer na Igreja porque foi o próprio Cristo que escolheu para si esta maneira de estar no mundo: pobre, casto e obediente; foi o que afirmou o Papa no seu discurso, salientando:
“Por isso a vida consagrada nunca poderá faltar nem morrer na Igreja: foi querida pelo próprio Jesus como parcela irremovível da sua Igreja. Daqui o apelo ao compromisso geral na pastoral vocacional: se a vida consagrada é um bem de toda a Igreja, algo que interessa a todos, também a pastoral que visa promover as vocações à vida consagrada deve ser um empenho sentido por todos: Bispos, sacerdotes, consagrados e leigos”.

Se portanto não está em perigo a existencia dos Institutos religiosos, porém é necessario reflectir sobre como a proposta de seguir Cristo ao longo do caminho dos conselhos evangelicos deve ser cuidada nos dias de hoje.
Bento XVI deteve-se sobre a delicada relação que passa entre as necessidades pastorais da Igreja particular e a especificidade carismatica de uma comunidade religiosa. E citando uma passagem de um documento especificio de 1994, intitulado “a vida fraterna em comunidade afirmou:
«Como a comunidade religiosa não pode agir independentemente ou como alternativa ou, menos ainda, contra as diretrizes e a pastoral da Igreja particular, assim a Igreja particular não pode dispor a seu bel-prazer, segundo as suas necessidades, da comunidade religiosa ou de alguns dos seus membros».
Depois de ter esclarecido o equilibrio que deve regular a relação entre a Igreja local e um Instituto religioso – e depois de ter reafirmado que cada comunidade de consagrados de antiga e recente tradição, enriquece a Igreja de que é parte viva – Bento XVI tomou em consideração o nó da renovação interna que investe cada Congregação. Renovação – salienotu que depende principalmente da formação dos seus membros.
“A capacidade formativa de um Instituto, quer na sua fase inicial quer nas fases sucessivas, está no centro de todo o processo de renovação. «De fato, se a vida consagrada é, em si mesma, uma progressiva assimilação dos sentimentos de Cristo, resulta evidente que um tal caminho terá de durar a vida inteira para permear toda a pessoa (...) e torná-la semelhante ao Filho que Se entrega ao Pai pela humanidade”.









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